Especialistas da mesa-redonda sobre Cirurgia Plástica orientam que uma lesão nunca deve ser ignorada
Sob a coordenação do presidente da Sociedade de Medicina de Alagoas, Fernando Antônio Gomes de Andrade, e o doutor em Cirurgia Plástica pela Unifesp, Miguel Sabino Neto, especialistas em cirurgia plástica reforçam a importância de não se ignorar as lesão, de dar atenção ao paciente e aos cuidados médicos. O cirurgião plástico pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Romulo Sgarbi, disse que o diagnóstico da queimadura tem de levar em conta a história das lesões, saber o que aconteceu com a vítima, não esquecer de avaliar a profundidade, considerando as três camada das pele e sempre observar as vias respiratórias, independentemente do que tenha ocorrido com o paciente. Ainda disse que o médico generalista não deve ter receio de perguntar, pois ele não é obrigado saber tudo sobre queimadura. “Na dúvida, chame o especialistas e peça que ele o auxilie no diagnóstico e na definição do tratamento, lembrando que uma lesão nunca deve ser ignorada.”
O médico-chefe da Cirurgia Plástica Reparadora do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, Fábio de Freitas Busnardo, discorreu sobre quando o médico generalista deve solicitar interconsulta de cirurgia plástica. Ressaltou que pela carência e má distribuição deste tipo de profissional nas áreas remotas do faz necessário que o médico à frente do atendimento possa fazer uso de tecnologias para buscar informação e orientação quando assim precisar. Além disso, nem sempre é caso para internação. “Um especialista da área pode ajudar na definição de qual paciente precisa de internação, eixando leitos disponíveis par quem realmente precisa de tratamento intensivo.”
Finalizando o debate, Bernardo Pinheiro de Senna Nogueira Batista, titular do grupo de Reconstrução do Serviço de Filantropia do Hospital Sírio-Libanês, falou que as bolhas, principalmente de ambiente hospitalar, devem ser analisadas e feito curativo. Comento que houve grande evolução nesta área, com curativos com nanopartículas que acompanham a cicatrização, o que evidencia o quanto cuidar de lesões é importante. Também chamou a atenção que 100% das razões para as úlceras de pressão são preveníveis.
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