Mesa redonda de Medicina de Emergência destaca a valorização do médico emergencista e suas ferramentas de trabalho - AMB

Mesa redonda de Medicina de Emergência destaca a valorização do médico emergencista e suas ferramentas de trabalho

O reconhecimento do trabalho executado pelo médico emergencista foi um dos pontos de destaque durante a mesa redonda sobre Medicina de Emergência: onde estamos e para onde vamos, que foi coordenada pela vice-presidente – Sudeste da Associação Médica Brasileira (AMB), Dra. Claudia Navarro Carvalho Duarte Lemos, e pela presidente da Associação Brasileira de Medicina de Emergência (Abramede), Dra. Maria Camila Lunardi.

Dra. Camila também participou da mesa como palestrante, com apresentação do tema Por que precisamos da medicina de emergência. Na oportunidade, a médica falou sobre a necessidade em valorizar o médico que atua na linha de frente como um especialista e sobre o importante papel desse profissional na Medicina. “A Medicina de Emergência ainda vai completar 10 anos no Brasil, enquanto que em outros países essa especialidade já tem reconhecimento há décadas. É preciso entender qual é o real trabalho desempenhado pelos emergencistas. Médico emergencista é também um especialista”.

A presidente da Abramede ainda falou sobre as principais funções desse profissional.

“São 15 segundos que podem fazer diferença pra muita gente. Nós atendemos uma gama de todos os tipos de pacientes. Por isso, é de suma importância que nós, médicos emergencistas, estejamos bem treinados e capacitados para resolver problemas imediatos, com decisões assertivas”, disse a médica.

A segunda palestra foi realizada pelo Diretor Clínico do SAMU-SP, Gabriel Martinez, que falou sobre Atendimento pré-hospitalar: princípios e realidade. A última apresentação foi realizada pelo presidente do Comitê de Ultrassom na Medicina de Emergência da Abramede, Dr. Renato Tambelli, que trouxe a temática Ultrassonografia beira leito para não radiologistas. A utilização emergencial do ultrassom para diagnóstico e tomada de decisão sobre o que fazer com o paciente; o uso do ultrassom fora da radiologia; as novas tecnologias para o uso do ultrassom, como o Pocus, um equipamento com diversas funcionalidades para o atendimento em casos como um paciente decorrente de ferimento por arma branca, dor abdominal e dor epigástrica, foram alguns dos tópicos destacados pelo palestrante.

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