Brasília, urgente

Ao menos 115 mil profissionais de saúde morreram de Covid-19 no mundo

Pelo menos 115 mil profissionais de saúde morreram de Covid-19 desde o início da pandemia, disse o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, nesta segunda-feira (24) na Assembleia Mundial da Saúde. “Muitos se infectaram e, embora os relatórios sejam escassos, estimamos que pelo menos 115 mil profissionais de saúde pagaram o preço final servindo aos outros”, acrescentou o diretor-geral, no início da reunião anual da organização. Segundo dados do Conselho Federal de Medicina (CFM), atualizados em 22 de abril, 810 médicos morreram no enfrentamento da Covid-19 no Brasil. Segundo o jornal O Globo entre profissionais de enfermagem, foram registrados 783 óbitos pela doença no país até esta segunda-feira (24), de acordo com o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen). Secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o português António Guterres afirmou que o mundo está “em guerra” contra a Covid-19 e pediu que a comunidade internacional aja de acordo. “Estamos em guerra contra um vírus. Precisamos da lógica e da urgência de uma economia de guerra para aumentar a capacidade de nossas armas”, disse Guterres. “Se não agirmos agora, nos encontraremos em uma situação em que os países ricos vacinarão a maioria de sua população e abrirão suas economias, mas o vírus continuará circulando e mudando nos países mais pobres”. Guterres destacou que a pandemia da Covid-19 gerou um “tsunami de sofrimento”: “Mais de 3,4 milhões de vidas foram perdidas, cerca de 500 milhões de empregos foram destruídos e as empresas viram bilhões saírem de seus balanços”, acrescentou. Ele afirmou que solicitou ao G20 a implementação de um grupo de trabalho que reúna todos os países com capacidade de produção de vacinas, assim como a OMS e instituições financeiras internacionais capazes de negociar com empresas farmacêuticas e outros atores essenciais do setor. 


Planos de saúde registram novo salto em teleconsultas  

O número de teleconsultas feitas em abril deste ano cresceu cerca de 14% em relação a março, segundo levantamento da Abramge (Associação Brasileira de Planos de Saúde). No mês, foram 361 mil atendimentos no modelo. De acordo com a coluna Painel S.A. da Folha de S.Paulo o avanço é reflexo do agravamento da pandemia, segundo a entidade. Desde abril de 2020 até agora, já foram realizadas 2,8 milhões de teleconsultas pelas operadoras associadas à Abramge.   


Vacinas da Pfizer e AstraZeneca são eficazes contra variante indiana  

As vacinas da Pfizer e AstraZeneca são eficazes contra a variante indiana do coronavírus, segundo estudo da agência de saúde pública da Inglaterra divulgado na noite deste sábado (22), informou da Folha de S.Paulo. O estudo identificou que o imunizante da Pfizer tem eficácia de 88% contra casos sintomáticos causados pela variante indiana B.1.617.2 duas semanas após a segunda dose. Em relação à variante britânica, a efetividade é um pouco maior, de 93%. Já a vacina AstraZeneca teve 60% de efetividade contra a variante indiana após a segunda dose, contra 66% no caso da variante britânica.  


Casos de doentes em laboratório de Wuhan reacendem debate sobre origem do coronavírus, diz jornal  

Pelo menos três funcionários do Instituto de Virologia de Wuhan, na China, ficaram doentes e buscaram assistência médica em novembro de 2019, poucos dias antes da identificação dos primeiros casos de pneumonia por causa desconhecida que mais tarde seriam confirmados como infecções pelo coronavírus Sars-CoV-2, segundo o Wall Street Journal. A informação é de um relatório da Inteligência dos Estados Unidos que não havia sido divulgado até o momento, destacou a Folha de S.Paulo. O relatório detalhado foi produzido a partir de um documento do Departamento de Estado, publicado durante os últimos dias da gestão Trump, com informações sobre diversos casos de funcionários do laboratório que ficaram doentes com “sintomas consistentes tanto com Covid-19 quanto com gripe comum sazonal” ainda no final de 2019. Agora os dados sobre o número de pacientes e o desfecho clínico dos mesmos foram entregues ao comitê da OMS (Organização Mundial da Saúde) que investiga a provável origem da Covid-19 no país asiático. Membros da OMS foram a Wuhan em fevereiro deste ano para investigar evidências sobre o surgimento do coronavírus e os primeiros casos infectados. Segundo relatório divulgado pela agência, a origem natural do Sars-CoV-2 a partir da passagem de um hospedeiro animal para o ser humano é a hipótese mais provável, seguida de uma hipótese de infecção por meio de um hospedeiro intermediário (provável), a partir de alimentos contaminados (possível) ou ainda de um acidente no laboratório, classificada como extremamente improvável. A pesquisa da entidade não encontrou evidências a favor da origem do vírus a partir do mercado de animais de Huanan. 


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