Brasília, urgente

Mais Médicos retorna no governo Lula com recorde de inscritos e mudança de perfil

NK Consultores – O perfil do Mais Médico mudou. No ano que completou dez anos, o programa federal retornou no governo Lula com recorde de inscritos, idade média mais elevada e o Paraguai na liderança do ranking de formação dos profissionais. Os brasileiros também passaram a ser os mais numerosos, destacou reportagem da Folha de S.Paulo. Para ingressar no programa, que atualmente conta com 18,5 mil médicos, os inscritos participam de imersão presencial e obrigatória, o MAAv (Módulo de Acolhimento e Avaliação de Médicos), e ao final de 30 dias estão sujeitos a prova para aprovação definitiva. No edital mais recente, 3.436 médicos iniciaram o curso em 6 de novembro. Essa é a a maior turma já reunida pela iniciativa, segundo o Ministério da Saúde. Nesse período serão abordadas questões relacionadas à atenção primária, ética médica e doenças comuns, como diabetes, câncer, tuberculose, pré-natal, além do funcionamento do SUS (Sistema Único de Saúde). O grupo é composto por médicos intercambistas, brasileiros ou estrangeiros formados no exterior. As aulas, com duração total de 160 horas, ocorrem simultaneamente em São Paulo (SP), Salvador (BA) e Belo Horizonte (MG), em uma parceria dos ministérios da Saúde e Educação com universidades.Os médicos brasileiros e estrangeiros formados no exterior poderão participar do programa por quatro anos sem precisar revalidar seus diplomas, desde que tenham registro para atuar no país de formação. O Mais Médicos, de acordo com Nésio Fernandes, secretário da Atenção Primária à Saúde, tem contribuído para a redução das mortalidades infantil e materna em várias regiões do Brasil, além de aumentar no país o número de consultas médicas em 36%. Atualmente, o programa está em expansão, diz ele, com o objetivo de preencher 28 mil vagas até o mês que vem e totalizar 40 mil até o fim da gestão Lula, em 2026. Paraguai, Bolívia, Argentina, Venezuela e Rússia, nessa ordem, são os países com maior número de médicos formados que atuarão no Mais Médicos. Muitos desses países não possuem sistemas universais de saúde, como o Brasil. Para acessar a matéria completa, clique aqui.


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