Brasília, urgente

Autoteste para diagnóstico de HPV é lançado no Brasil

NK Consultores – O lançamento de um autoteste promete deixar o diagnóstico do HPV mais acessível a mulheres e a homens transgêneros que mantiveram o útero, além de ajudar a expandir o acesso à saúde no país, informou a Folha de S. Paulo. Nos países que já adotaram a modalidade, a paciente recebe do ginecologista o pedido médico e o kit de autocoleta e conservação da amostra vaginal. Ela faz a coleta em casa e depois leva o material a um laboratório para investigação. O processo é menos invasivo e tem precisão comparável ao procedimento realizado no consultório médico. A multinacional BD (Becton Dickinson Indústrias Cirúrgicas Ltda), do ramo de tecnologia médica, comercializa no país três tipos de kits: o Rovers Evalyn Brush, da Rovers Medical Devices BV, o Copan FLOQSwabs e o Copan Self FloqSwabs (este também representado pela Roche), da empresa Copan Itália SPA —todos aprovados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). ’A tecnologia foi criada como uma alternativa aos testes clínicos tradicionais e torna o exame preventivo mais acessível, mais conveniente e igualmente seguro ao método realizado em clínicas e laboratórios. Pessoas que vivem em áreas remotas ou com acesso limitado aos cuidados de saúde podem ser testadas em um período de tempo menor’, afirma a ginecologista Neila Speck, professora da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e presidente da Comissão Nacional Especializada no Trato Genital Inferior da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia). Existem países que já utilizam a autocoleta como a primeira estratégia para rastreamento de câncer de colo de útero. O Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, começará a oferecer a nova tecnologia no segundo semestre deste ano. A instituição aguarda a entrega do dispositivo de autocoleta para realizar o treinamento das equipes assistenciais. A previsão é que a tecnologia esteja disponível a partir de agosto. A testagem será realizada mediante solicitação médica. A paciente poderá optar pela autocoleta, após receber orientações da equipe assistencial, ou pela convencional. O Ministério da Saúde afirmou que ainda não há pedido de avaliação na Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde) para que a tecnologia seja oferecida pelo SUS. Para acessar a notícia completa, clique aqui.


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