Brasília, urgente

Banco genômico brasileiro permitirá aprimorar o diagnóstico de doenças genéticas no país

Um banco de dados genômicos de idosos de São Paulo, desenvolvido por pesquisadores do Centro de Estudos do Genoma Humano e de Células-Tronco (CEGH-CEL), do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (IB-USP), permitirá identificar mutações responsáveis por doenças genéticas na população brasileira ou que são determinantes para o envelhecimento saudável, informou a Folha de S. Paulo.

Os dados individuais já estão disponíveis para a comunidade científica, mediante a solicitação de download, e os agregados começaram a ser disponibilizados nos últimos anos no Arquivo Brasileiro On-line de Mutações (ABraOM). Resultados obtidos por meio de análises feitas a partir do banco genômico foram descritos em artigo publicado nesta sexta-feira (04/03) na revista Nature Communications. Descobertas preliminares foram publicadas em 2020 na plataforma bioRxiv, em artigo sem revisão por pares. O banco é resultado de um estudo pioneiro de sequenciamento de 1.171 genomas completos de idosos brasileiros, representando a maior coorte de genomas de idosos da América Latina.

A pesquisa, denominada inicialmente ’Projeto 80mais’, foi iniciada em 2008 com o objetivo de caracterizar o genoma de idosos saudáveis dos pontos de vista físico e cognitivo, com o intuito de dar origem a um banco de referência genômica da população brasileira e contribuir para desvendar os fatores envolvidos com o envelhecimento saudável.


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