Brasília, urgente

Cirurgia robótica cresce 417% no País e chegada de novos fabricantes promete baratear custo; entenda

NK Consultores – Embora ainda restrita a poucos centros médicos no País — quase todos na rede privada —, a cirurgia robótica vive um momento de expansão inédita no Brasil, com o aumento do número de equipamentos e a chegada de dois novos fabricantes para competir com a até então única empresa fornecedora da tecnologia, destacou reportagem do Estado de S. Paulo. Segundo hospitais que oferecem a técnica, o aumento da concorrência está permitindo redução de 30% a 50% no custo do procedimento para o paciente e deverá ampliar o número de estabelecimentos de saúde que realizam operações com auxílio de robô. Segundo especialistas, a tecnologia tem benefícios principalmente em cirurgias urológicas e ginecológicas por aumentar o nível de precisão e, assim, reduzir o risco de complicações e sequelas e permitir uma recuperação mais rápida. Importante lembrar que as cirurgias robóticas não são feitas pela máquina. O robô é controlado por um médico cirurgião certificado naquela tecnologia. Por meio de um console, o cirurgião comanda os movimentos dos braços do robô. A primeira cirurgia robótica foi feita no Brasil há 15 anos. Durante os primeiros 14 anos da tecnologia no País, ou seja, até o ano passado, somente a empresa americana Intuitive, representada no Brasil pela Strattner, fornecia robôs para o mercado hospitalar brasileiro, com a linha de equipamentos Da Vinci. Entre o ano passado e este ano, dois novos tipos de robô chegaram ao mercado brasileiro: o Versius, da britânica CMR Surgical, e o Hugo, da americana Medtronic. Antes mesmo da chegada dos dois novos fornecedores, a cirurgia robótica já crescia de forma acelerada. Nos últimos cinco anos, o número de robôs cirúrgicos dobrou no País, passando de 51 em 2018 para os atuais 111. Nos dez primeiros anos da tecnologia no Brasil, cerca de 17 mil operações foram feitas. Já com a expansão de aparelhos, o número de procedimentos feitos nos últimos cinco anos foi de 88 mil, volume 417% superior ao número de cirurgias feitas na primeira década de uso da técnica. A aposta agora de hospitais privados é que, com a chegada das novas plataformas robóticas e concorrência no mercado, o procedimento fique acessível a mais pacientes. Isso porque a tecnologia não está no rol de procedimentos cobertos pelos planos de saúde e, portanto, precisa ser bancada pelo próprio paciente. Apesar do avanço da cirurgia robótica e da promessa de barateamento da técnica, a tecnologia ainda está muito longe da realidade da grande maioria dos brasileiros que dependem exclusivamente da rede pública. Para acessar a matéria completa, clique aqui.


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