NK Consultores – Após o mercado de planos de saúde amargar um prejuízo de mais de R$ 10 bilhões no ano passado e desencadear uma pressão em toda a cadeia de saúde, as operadoras começaram a colocar a cabeça para fora d’água no segundo trimestre. Há uma expectativa de que esse período tenha sido o começo de uma melhora para o setor devido aos reajustes — acima dos 20% — aplicados nos últimos meses, informou o Valor Econômico. Paralelamente, os hospitais e laboratórios de medicina diagnóstica listados continuam apresentando crescimento mesmo não havendo mais demanda reprimida de procedimentos não realizados durante a pandemia. No entanto, vale ponderar que o tíquete médio por paciente dos grupos hospitalares com capital aberto caiu, entre o primeiro e segundo trimestres. Já na ponta do consumidor, a pressão tende a aumentar, com planos de saúde mais caros e rede de atendimento mais limitada. Na semana passada, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) baixou uma nova regra limitando alterações de hospitais da rede credenciada dos convênios médicos diante dos constantes “downgrades”. Ao mesmo tempo, especialistas consideram que a frequência de uso dos convênios médicos deve se manter alta. Considerando uma visão sequencial, ou seja, do primeiro para o segundo trimestre, as operadoras viram as taxas de sinistralidade caírem. Uma das principais dúvidas do setor é em qual patamar a taxa de sinistralidade se manterá. No segundo trimestre, esse indicador ficou na casa dos 87%, dois pontos percentuais abaixo de um ano antes. Segundo especialistas do setor, há uma expectativa de que a frequência de uso do convênio médico continue em patamares elevados (mas não na mesma proporção que foi em 2022, quando o indicador foi recorde) por causa do envelhecimento da população e aumento de problemas de saúde mental. Para acessar a matéria completa, clique aqui.