NK Consultores – Em artigo publicado no portal Jota, Paulo Oldani, médico dermatologista e chefe do Serviço de Dermatologia no Hospital Federal dos Servidores do Estado/RJ, destacou que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) está com um processo de consulta pública em andamento para a inclusão do primeiro tratamento específico para dermatite atópica grave em pacientes adultos no rol de medicamentos e procedimentos de cobertura obrigatória pelos planos de saúde. Nos casos mais graves, o desafio é enfrentar a falta de opções terapêuticas que, de fato, tratem, além da sintomatologia, a causa do problema. Provavelmente você já deve ter sentido sua pele irritada, com coceira ou vermelhidão ocasionados por uma alergia ou picada de inseto. Mesmo que tenham curta duração, esses sinais já são suficientes para causar desconforto. Agora, imagine conviver por toda a vida com lesões e fissuras na pele, coceira intensa e irritação. É dessa forma que pessoas com dermatite atópica (DA) vivem.
Esse tratamento é um divisor de águas para quem vive com a dermatite atópica grave, reduzindo o impacto psicossocial causado pela doença, resgatando, assim, a qualidade de vida de milhares de pacientes. O novo medicamento imunobiológico proposto na consulta pública tem estudos que comprovam a eficácia e a segurança, além da sua superioridade em relação às outras opções terapêuticas. O medicamento é uma terapia alvo, inibindo pontos chave do processo inflamatório da fisiopatologia da dermatite atópica e traz uma nova perspectiva para pacientes que apresentem falha, intolerância ou contraindicação à ciclosporina – ainda que o uso desse medicamento para amenizar os casos mais graves seja bem aceito, não é uma solução de longo prazo, devido aos eventos adversos. Para acessar o artigo completo, clique aqui.