Brasília, urgente

Em reunião da CIT, é pactuada a incorporação de novas tecnologias para doenças de fabry, malária e retocolite ulcerativa

NK Consultores – O uso racional e adequado de medicamentos infusionais e subcutâneos foi tema da reunião da Comissão de Ciência, Tecnologia e Assistência Farmacêutica (CICTAF) do Conselho Nacional de Saúde (CNS), realizada nos dias 30 e 31 de agosto, em Brasília. O encontro reuniu departamentos do Ministério da Saúde, sociedades médicas e representantes do controle social para debater a urgente necessidade de implementação de Centros de Terapia Assistida (CTA) no SUS, informou o site do conselho. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Reumatologia, o Brasil possui aproximadamente 50 centros voltados para o atendimento de pacientes com doenças imunomediadas, sendo que apenas 13 deles estão dedicados a serviços exclusivos do SUS. Levantamento do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) indica que somente 5 entes da federação possuem CTA implementado e mantidos pelas secretarias estaduais de saúde. O serviço de referência nacional do Centro de Dispensação de Medicações de Alto Custo (CEDMAC) estima que o custo-minimização do modelo de centros de terapia assistida dos medicamentos infusionais e subcutâneos, se implementados no SUS, podem trazer uma economia de R$ 189 milhões de reais ao ano para o Ministério da Saúde. Essa análise ressalta a relevância social da incorporação do CTA no SUS com rede própria que possa realizar a aplicação destes medicamentos, ampliando a economia do sistema de saúde e a segurança do paciente crônico. Segundo dados do DATASUS, no ano de 2019 o Ministério da Saúde, por meio de compra centralizada, gastou o equivalente a R$6.463.347.094 com a compra de medicamentos do componente especializado da assistência farmacêutica (CEAF) de origem imunobiológica infusional e subcutâneo, usados no tratamento de doenças crônicas imunomediadas e doenças raras. Estes medicamentos têm o fornecimento garantido por meio dos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas do Ministério da Saúde, que determinam o elenco de medicamentos a serem fornecidos aos pacientes por meio das farmácias de alto custo. No entanto, não há determinação sobre qual rede de cuidados que irá aplicar esses medicamentos. Para acessar a matéria completa, clique aqui.


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