Brasília, urgente

Entenda o que fez 70 planos de saúde serem suspensos no Brasil

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou, na terça-feira (27/9), a suspensão temporária da comercialização de 70 planos de saúde de 13 operadoras diferentes. A medida, segundo o órgão, foi tomada em razão de reclamações recebidas quanto à cobertura assistencial durante o Monitoramento da Garantia de Atendimento do segundo trimestre do ano, informou o jornal Correio Braziliense. Os planos cuja venda foi suspensa atendem 1,66 milhão de pessoas e a medida passa a valer a partir da próxima sexta-feira.

A agência informou que o atendimento dos beneficiários desses planos não sofrerá qualquer alteração. De acordo com a ANS, o monitoramento acompanha regularmente o desempenho das empresas do setor e tem o objetivo de proteger os consumidores. Com a suspensão, as operadoras são notificadas a corrigir as falhas para que os planos interditados temporariamente possam voltar ao mercado. Ainda nessa terça (27) a agência liberou a comercialização de outros 40 planos de saúde que haviam sido suspensos no monitoramento anterior. Na relação de planos de saúde que terão a venda temporariamente suspensa estão 45 coletivos empresariais, 16 coletivos por adesão e 9 individuais ou familiares (veja a lista completa no site do Correio).

Operadora com maior número de reclamações registradas no monitoramento, a Amil Assistência Médica Internacional S.A teve suspensos mais de 40 planos de diferentes faixas. No relatório, a ANS analisou 37.936 reclamações realizadas no período de 1º de abril a 30 de junho. As principais queixas são quanto ao descumprimento dos prazos máximos para autorização de consultas, exames e cirurgias. Além disso, também foi registrada alta recusa de solicitações de cobertura assistencial.


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