Brasília, urgente

Entidade luta para que medição de glicose seja incorporada ao protocolo de atendimento do SUS

No fim do ano passado, 23 organizações que defendem os direitos dos diabéticos se juntaram na Coalizão Vozes do Advocacy em Diabetes e Obesidade. Segundo informou o portal G1, a entidade acaba de lançar a campanha “A prevenção salva vidas”, sobre a importância do diagnóstico precoce, e se empenha em coletar assinaturas numa petição cujo objetivo é tentar emplacar que o teste da ponta do dedo – que mede a glicose – seja incorporado ao protocolo de atendimento de urgências e emergências do SUS. Levantamento realizado em 30 países pela empresa de pesquisa Ipsos mostrou que, durante a pandemia, um em cada dois brasileiros engordou em média seis quilos.

O excesso de peso é um dos principais fatores de risco para o diabetes tipo 2 e estima-se que, no país, 8 milhões de pessoas desconhecem que são portadoras da doença. Estudo realizado com 1.9 milhão de adultos, e divulgado na semana passada, trazia alerta preocupante: homens e mulheres cujo diabetes tipo 2 foi detectado até os 40 anos têm mais chances de desenvolver doença cardiovascular e morrer precocemente. Pesquisadores sul-coreanos compararam dados de 634 mil pacientes recém-diagnosticados com os de outros 1.2 milhão monitorados, em média, durante seis anos. Aprofundando a análise, o grupo no qual a enfermidade se manifestou cedo apresentou risco sete vezes maior de internação hospitalar por insuficiência cardíaca; e cinco vezes maior para doença cardiovascular e morte causada por esta condição, na comparação com a população saudável da mesma faixa etária.  


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