Brasília, urgente

Estado do Rio tem a pior cobertura de atenção básica do SUS no país, Piauí a melhor

NK Consultores – Um novo levantamento do Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS) mostra que o Estado do Rio de Janeiro tem a pior cobertura da rede de Atenção Primária à Saúde (APS) do Brasil, alcançando apenas 57,2% da população fluminense, destacou matéria do jornal O Globo. Na outra ponta, Piauí lidera o ranking com 99,9% de seus habitantes contemplados pelos serviços de saúde. — A APS é a porta de entrada da população no sistema de saúde. É muito importante para identificar doenças em estágios iniciais, permitir o acompanhamento de doenças crônicas, resolver problemas para que não cheguem à média e alta complexidade. Diversas internações podem ser evitadas com uma boa atenção primária — explica a pesquisadora do IEPS Helena Arruda, uma das responsáveis pelo documento. O novo boletim avaliou três indicadores ligados à atenção básica com base em dados consolidados de 2021: a cobertura da população pelos serviços da APS; a cobertura vacinal contra a poliomielite e o percentual de pré-natal adequado. Em relação à população alcançada pela APS, as melhores coberturas foram, respectivamente, no Nordeste e no Sul, com 87,1% e 83,4%. Já os números do Rio refletem o desempenho da região Sudeste, o pior do país, alcançando somente 69,3% da população. Em São Paulo, por exemplo, a cobertura foi de 63,2%, à frente apenas do Rio de Janeiro. Para a taxa de pré-natal adequado, por exemplo, o percentual de nascidos vivos cujas mães tiveram seis ou mais consultas até a 12ª semana de gestação foi de apenas 69,6% no Rio de Janeiro. Isso faz o estado destoar dos demais das regiões Sul e Sudeste, que apresentam os melhores desempenhos no indicador do país: Paraná (82,7%), São Paulo (80,9%), Minas Gerais (79%), Santa Catarina (78,6%), Rio Grande do Sul (77,8%) e Espírito Santo (75,6%). Já Roraima (44,1%) e Amapá (47,4%) estão entre os estados que apresentam menores percentuais na cobertura de pré-natal adequado além do Rio, não alcançando nem a metade dos nascidos vivos em 2021. Para acessar a matéria completa, clique aqui.


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