Brasília, urgente

Estado eficiente: distribuição de médicos e professores no serviço público é concentrada nas regiões mais ricas

NK Consultores – Os serviços de educação e saúde absorvem 60% do funcionalismo público brasileiro. São cerca de 7 milhões de profissionais com diversos tipos de contratos de trabalho, principalmente na saúde. Há dificuldade para atrair profissionais, tanto na saúde quanto na educação, principalmente nos lugares mais distantes dos grandes centros, destacou reportagem do jornal O Globo. Como a maior parte deles são municípios que ficam com a menor parcela na distribuição de recursos públicos, vários expedientes são adotados para reter os profissionais. Na saúde, prevalece o pluralismo institucional: diferentes formatos de organização dentro da mesma prestação do serviço público. Há organizações sociais (OS), parcerias público-privadas, contratação direta pelo Estado, autarquias e as instituições filantrópicas.  Na área da saúde, o Brasil tem menos médicos por mil habitantes que a média dos países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). Segundo o estudo Demografia Médica no Brasil 2023, feito pela Faculdade de Medicina da USP e a Associação Médica Brasileira, há 2,6 médicos por mil habitantes, abaixo dos 3,36 dos países desenvolvidos. Há ainda a desigualdade regional: no Sudeste, essa média é de 3,39, e no Norte, de 1,4. No Brasil, o gasto público per capita com saúde corresponde a apenas um quinto do que a OCDE reserva, em média. No estudo do Banco Mundial, no Brasil o gasto é de US$ 612 e, na média da OCDE, US$ 3.059, tomando por base o dólar em paridade de poder de compra. Cerca de 60% do gasto com saúde saem do bolso das famílias. Para acessar a matéria completa, clique aqui.


Envie sua opinião