Brasília, urgente

Estados planejam ampliar cuidados paliativos e atenção domiciliar

Estados planejam ampliar cuidados paliativos e atenção domiciliar

Os estados articulam para expandir e qualificar as políticas de cuidados paliativos e de atenção domiciliar — incluindo home care — dentro do Sistema Único de Saúde (SUS), informou o site Jota. A previsão do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) é pactuar as ações com Ministério da Saúde e municípios até o fim de junho e começar a implementá-las no segundo semestre de 2023. Em entrevista ao JOTA, o presidente do Conass, Cipriano Maia, explica que a ampliação deve começar por cidades de grande concentração populacional. O secretário lembra que já há iniciativas de cuidados paliativos bem-sucedidas em alguns locais, como em Minas Gerais, mas a ideia é levá-las a todas as regiões do país. “Pretendemos, nos próximos meses, pactuar a estruturação das ações, ter o financiamento por parte do Ministério da Saúde para que elas possam se expandir nas diversas regiões do Brasil”, afirmou o médico, que também é secretário de Estado da Saúde Pública do Rio Grande do Norte. Os estados ponderam que precisam de verbas da União para custear parte das políticas, como a internação domiciliar, também chamada de home care. O Conass ainda não tem a estimativa de quanto precisaria ser investido. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 56,8 milhões de pessoas, sendo 25,7 milhões no último ano de vida, precisam de cuidados paliativos no mundo. Do total, 78% vivem em países de baixa e média renda. É o caso do Brasil. Projeções da entidade indicam, porém, que só 1 a cada 10 pacientes que necessitam dessas práticas de assistência a recebam. A busca deve crescer conforme o envelhecimento da população e o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis. Até 2060, a OMS estima que a demanda pelo paliativismo deve dobrar. Para acessar a matéria completa, clique aqui.


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