Brasília, urgente

‘Estamos trabalhando para que o sangue não seja uma mercadoria’, diz Nísia; Congresso avalia PEC que libera venda de plasma 


NK Consultores – A ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou nesta terça-feira (26) que o governo trabalha para evitar que avancem propostas no sentido da comercialização de sangue humano ou do plasma sanguíneo, informou o portal G1. O Senado analisa uma proposta de emenda à Constituição (PEC) para autorizar a venda do plasma para o desenvolvimento de novas tecnologias e para a produção de medicamentos. Parlamentares governistas já expressaram oposição à medida. A partir do plasma sanguíneo, a indústria farmacêutica consegue separar fatores e insumos específicos para o tratamento de diversas doenças. Esse material pode ser passado diretamente ao paciente, como uma transfusão, ou transformado em medicamento pelos laboratórios.No Brasil, a produção e a venda dos chamados ’hemoderivados’ – medicamentos derivados do sangue humano – só podem ser feitas pelo Estado. Fundada em 2004 pelo primeiro governo Lula, no entanto, a Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobras) ainda não ficou pronta e, atualmente, só produz dois hemoderivados: os chamados ’fator VIII’ e ’fator IX’, voltados a pessoas com hemofilia. Segundo a ministra da Saúde, o governo trabalha para que a Hemobras possa ampliar a oferta de hemoderivados até 2025. Segundo material divulgado pela Casa Civil, o governo federal deve investir R$ 900 milhões no parque fabril da Hemobras em Goiana (PE). Os recursos fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC). Ao todo, R$ 8,9 bilhões são previstos para o que o governo chama de ’Complexo Industrial da Saúde’, sendo R$ 7,9 bilhões até 2026. Para acessar a matéria completa, clique aqui.


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