Brasília, urgente

Exames preventivos são importantes, mas exageros devem ser evitados, dizem especialistas

NK Consultores – Os exames para identificação precoce de doenças são importantes e devem ser feitos, mas no momento adequado. Fatores como o estado geral do paciente, o histórico e a predisposição genética à enfermidades determinam o ritmo da frequência, destacou matéria da Folha de S. Paulo. Especialistas alertam para os exageros. ’O assunto é bastante discutível e variável, porque hoje existe o aumento do custo-benefício da prática médica em função de fazer muita coisa desnecessária’, afirma Paulo Olzon, clínico geral e infectologista da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Segundo Olzon, o paciente já está condicionado a ir ao consultório, permanecer por dez minutos e sair com uma lista de exames sem ao menos uma conversa eficiente com o médico, para apuração das queixas, do histórico da pessoa e dos familiares. ’Isso é fundamental para fazer um diagnóstico e ter uma pista. Assim, você vai pedir exames de acordo com a necessidade. Se houver incidência familiar de doença de fundo genético, precisa investigar; se a incidência familiar for de câncer de cólon, por exemplo, é recomendável a colonoscopia’, diz Olzon. ’Temos que recomendar o exame certo para o paciente certo no momento certo e na quantidade certa. Não pode banalizar’, afirma Leonardo Vasconcellos, diretor de ensino da SBPC/ML. Segundo a diretora-executiva do Departamento de Nutrição da Socesp, Juliana Kato, todos os grupos alimentares fazem parte de uma dieta ideal. Deve-se ter atenção nas quantidades consumidas. ’Cereais, pães e tubérculos, por exemplo, são carboidratos fonte de energia e devem fazer parte da alimentação, a dica é sempre dar preferência à forma integral devido à maior quantidade de fibras, o que tem impacto positivo na saúde cardiovascular, principalmente as fibras solúveis com ação na redução do colesterol’, explica Kato. O açúcar é o grande vilão. Além do açúcar que ’vemos’, há também o ’invisível’, aquele dos alimentos ultraprocessados, como biscoitos, que também trazem na composição gordura trans, formando uma dupla inimiga do bom colesterol’, finaliza Kato. Para acessar a matéria completa, clique aqui.


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