Brasília, urgente

Governo quer formar 100 mil médicos especialistas em atenção primária em dez anos

NK Consultores – O governo estima ser necessário formar 100 mil médicos especialistas em saúde da família nos próximos dez anos para mudar o perfil de quem atua na atenção primária da rede pública, destacou reportagem da Folha de S. Paulo. O diagnóstico é que os médicos da área são, em grande parte, recém-graduados. Com as iniciativas, o governo espera uma formação mais robusta e elevação do conhecimento técnico dos profissionais. O secretário nacional de Atenção Primária à Saúde, Nésio Fernandes, diz que o novo desenho do programa Mais Médicos vai contribuir par a que o país mude o cenário principalmente pelo estímulo à especialização na área. O programa vai oferecer pós-graduação em medicina da família e comunidade e mestrado profissional.

Quem atuar quatro anos no programa, prazo de permanência que pode ser renovado por igual período, poderá fazer a prova de título da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade para obter o certificado de especialista sem necessidade de fazer residência médica. Para os cursos de especialização, o Ministério da Saúde pretende fazer parcerias com universidades que já têm expertise em ofertar programas para áreas de difícil acesso, como a Universidade Federal do Amazonas. Do total de médicos formados no Brasil participantes do Mais Médicos, 64% desistem principalmente por terem sido aprovados em residência médica e decidirem buscar uma especialização. Por isso, o secretário diz acreditar ser importante a oferta de especialização e mestrado e de um adicional das bolsas no programa. Os médicos formados pelo Fies (Fundo de Financiamento Estudantil), por exemplo, poderão receber adicional de 40% a 80% do valor se completarem os quatro anos no programa, o que equivaleria a extra de aproximadamente R$ 500 mil. Para acessar a matéria completa, clique aqui.


Envie sua opinião