Brasília, urgente

Luta contra o câncer: senadores defendem investimento em prevenção

NK Consultores – A menina Tiffany Brito Carvalho, hoje com 8 anos, enfrentou e superou um câncer quando tinha apenas 2 anos de idade. Durante o processo, ela contou com a ajuda de médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde. O diagnóstico precoce e o tratamento cuidadoso — como ocorreu no caso de Tiffany — são fundamentais para aumentar as chances de cura da doença, apontaram participantes de sessão especial realizada nesta sexta-feira (14) para destacar o Dia Mundial de Luta Contra o Câncer, celebrado em 8 de abril, informou a Agência Senado. Durante a sessão, a vida de Tiffany foi celebrada. Ela recebeu flores das mãos do senador Styvenson Valentim (Podemos-RN) e retribuiu o presente com um desenho em que a menina aparece ao lado do senador. Tiffany superou o câncer, mas a preocupação com a doença é crescente. Em 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) constatou que 19 milhões de pessoas no mundo tinham câncer, enquanto 10 milhões perderam a vida para a doença. E as previsões da OMS não são boas: estima-se que, em 2040, o número de pacientes com câncer seja 47% maior do que em 2020. A mãe do senador faz parte das estatísticas. Ela foi acometida pela doença anos atrás e sobreviveu. — Eu acredito que podemos chegar antes da partida com a prevenção e com a profilaxia. Eu digo isso porque eu tenho uma mãe, Edilma, que teve câncer. Passamos pelos mesmos sofrimentos. O câncer é uma doença não só do paciente, mas da família e da sociedade. […] os pacientes precisam não só de remédio, mas de uma injeção de ânimo — disse o senador, que foi quem solicitou a sessão especial. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), as chances de cura chegam a 90% quando a doença é identificada no início. O senador Izalci Lucas (PSDB-DF) afirmou que o Congresso Nacional deve lutar para garantir o diagnóstico precoce. A avaliação de Izalci foi compartilhada pelos senadores Eduardo Girão (Novo-CE) e Rodrigo Cunha (União-AL) e pelos demais participantes da sessão. Presidente da Liga Contra o Câncer, Aldo Medeiros reforçou que o caminho é investir em prevenção. Na mesma linha, Gustavo Fernandes, da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, cobrou mais recursos e apoio para frear a escalada dos casos de câncer — o Instituto Nacional de Câncer (Inca) aponta para 704 mil casos novos da doença no Brasil para cada ano do triênio entre 2023 e 2025. Ele comparou a situação com a pandemia da covid-19. — É uma pandemia a cada cinco anos de maneira perene e contínua se a gente não agir para parar. A gente teve um investimento de R$ 36 bilhões em vacinas no ano passado. O investimento em oncologia no SUS [Sistema Único de Saúde] é de aproximadamente 10% disso — apontou. Para acessar a matéria completa, clique aqui.


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