Brasília, urgente

Na Conferência da Planificação, Ministra da Saúde fala sobre os desafios contemporâneos do SUS

NK Consultores – Os 35 anos do Sistema Único de Saúde (SUS) e os desafios de efetivar a regionalização em um País continental foram temas da conferência magna proferida pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, na manhã desta segunda-feira (11), na II Conferência Nacional da Planificação da Atenção à Saúde, informou o site do Conass. Fazendo referência à 8ª Conferência Nacional de Saúde, marco histórico do pensamento que permeou a Reforma Sanitária no Brasil, a ministra observou que existe muita capilaridade no SUS, ainda que existam problemas, e afirmou que a Regionalização é uma agenda fundamental para a pasta. Para a ministra, o debate sobre a Atenção Primária à Saúde (APS), proposto na Conferência, precisa também proporcionar a reflexão sobre a sua renovação tendo a visão da integralidade, do acesso às novas tecnologias, de uma forte integração dos sistemas de dados e do uso sustentável e equitativo de tecnologias como as de informação e comunicação. Com a mensagem de que é preciso haver um SUS de qualidade para todos, Nísia citou sete desafios que marcam o mundo contemporâneo e que são alvo de ações do Ministério da Saúde: o envelhecimento da população brasileira, as mudanças climáticas, as relações de trabalho, o acesso à ciência e novas tecnologias, as desigualdades sociais, a comunicação e a ameaça à democracia. Nísia enalteceu a atuação do Conass e do Conasems, que segundo ela, têm cumprido um papel fundamental, principalmente quando se tem como referência o período da pandemia, época em que ocuparam um vazio deixado pela falta de coordenação federal, causada pela gestão anterior. A ministra enfatizou, no entanto, que a Pasta tem recuperado seu papel de coordenação nacional do SUS. Sobre o subfinanciamento do SUS que, entre 2018 e 2022, perdeu quase R$65 bilhões com o impacto da Emenda Constitucional (EC) n. 95, Nísia afirmou que o momento é de reconstrução. Quando comparado a países da Europa e até mesmo da América Latina que têm sistemas universais, a ministra afirmou que o SUS é o mais subfinanciado e destacou que em 2023 houve uma recomposição do orçamento de R$ 34 bilhões. Para acessar a matéria completa, clique aqui.


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