Brasília, urgente

Novo laboratório de doenças raras voltado para o SUS começa a operar em novembro

NK Consultores – Inédito no Brasil, o laboratório de doenças raras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) está focado em desenvolver uma terapia gênica para a Síndrome de Dravet, chamada de epilepsia mioclónica grave da infância, destacou matéria do site Jota. O novo polo tecnológico, que deve expandir a pesquisa para tratar outras doenças genéticas, tem como meta atender o Sistema Único de Saúde (SUS). Agora, o momento é de reformas e de receber equipamentos, a maioria importados, no Instituto de Ciências Biológicas (ICB/UFMG), que abrigará a unidade.

A ideia é chegar “pronto e operante até o fim do ano”, com previsão para iniciar a pesquisa em novembro, diz o subcoordenador do laboratório, Victor Rodrigues Santos. Além do desenvolvimento de uma terapia gênica, uma das tecnologias mais avançadas para tratar doenças raras como Atrofia Muscular Espinhal (AME) e hemofilia, a ideia é baratear o valor, que pode chegar a cifras milionárias. O desenvolvimento em território nacional, numa universidade pública, puxam essa redução de preço, o que ajudaria a ampliar o acesso ao tratamento da síndrome, pondera o pesquisador.“É um avanço impressionante, porque vamos desenvolver uma tecnologia para estudo dessa doença que não é nacional.

Mais do que a doença em si, a tecnologia que vamos desenvolver para poder estudar essa doença e também para, no futuro, tentar tratá-la não é utilizada no Brasil”, destaca o professor de Ciências Biológicas da UFMG em entrevista ao JOTA. “Nosso interesse inicial é trazer essa tecnologia o mais rápido possível para o SUS”, completa Santos. O plano inclui formar um “celeiro de cérebros”, com mão de obra altamente especializada na área. Por isso, o projeto terá não só docentes, mas também estudantes de graduação em iniciação científica, mestrandos e doutorandos. Para acessar a matéria completa, clique aqui.


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