Brasília, urgente

Parcerias e licenciamento de patentes fomentam inovação e desenvolvimento

NK Consultores – A corrida para o desenvolvimento de vacinas eficazes contra a Covid-19 durante a maior pandemia deste século teve um tempo recorde – um ano após a detecção do vírus, já havia braços recebendo as primeiras doses. É consenso que isso só foi possível por causa de investimentos em pesquisa e inovação que começaram muito antes, destacou matéria do site Jota. “A rapidez em desenvolver vacinas contra a Covid-19, a partir de estudos que já aconteciam há décadas sobre a tecnologia de RNAm para imunizantes, só foi possível por conta da inovação contínua.

Ela é a espinha dorsal da propriedade intelectual”, afirmou Komal Kalha, diretora-associada de propriedade intelectual e política comercial da Federação Internacional de Fabricantes Farmacêuticos & Associações (IFPMA). Ela participou de webinar da Casa JOTA “Propriedade intelectual: ferramenta de inovação e desenvolvimento”, nesta terça-feira (8/11). O evento teve patrocínio da Interfarma. Durante a emergência provocada pela Covid-19, o licenciamento voluntário de patentes de propriedade intelectual foi utilizado pelo setor farmacêutico na tentativa de combinar retorno para os investimentos feitos em ciência e tecnologia com a agilidade demandada para o acesso a vacinas e medicamentos.

“Temos um sistema para que o conhecimento circule entre parceiros que é o exemplo acabado de como a inovação atende às necessidades da sociedade”, comentou Kalha. Segundo ela, existem atualmente 391 parcerias ativas para vacinas no mundo, sendo que 88% envolvem transferência de tecnologia. Em conjunto com a organização Medicines Patents Pool, a Pfizer firmou parcerias com fabricantes de genéricos para permitir que o tratamento antiviral oral contra a Covid-19 desenvolvido pela empresa não se restringisse a países de alta renda. Para acessar a matéria completa, clique aqui.          


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