Brasília, urgente

PEC que regulamenta coleta de plasma pode causar ‘apagão’ na doação de sangue, diz Ministério da Saúde

NK Consultores – O secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Complexo do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha, reforçou que a pasta é contra a proposta de emenda à Constituição (PEC) que regulamenta a coleta do plasma humano no Brasil, informou o Valor Econômico. Segundo Gadelha, a coleta de plasma, ainda que não seja remunerada e ocorra por meio de compensações, pode representar um ’apagão’ na doação voluntária de sangue por supostamente desestimular a prática em detrimento da outra. Além disso, o secretário questiona a qualidade do material que será eventualmente extraído. O objetivo da proposta em tramitação no Congresso é que a iniciativa privada possa realizar a coleta do plasma para desenvolver novas tecnologias e produzir medicamentos. Atualmente, apenas a Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) pode conduzir os processos de produção dos chamados hemoderivados. Para o secretário, a proposta, na prática, libera a comercialização do plasma. A relatora da matéria, Daniella Ribeiro (PSD-PB), tirou o termo ‘remuneração’ e trocou para ‘compensação’ com o intuito de deixar claro que o objetivo não é a venda do plasma. Gadelha contesta essa versão. ’Trocar o termo para compensação muda muito pouco. Isso pode, da mesma forma, desestimular a doação de sangue’, rebateu. Gadelha considera, ainda, que há risco de haver má qualidade do plasma, caso a proposta seja aprovada.’Hoje, quando a pessoa vai doar sangue, ela passa por uma entrevista, que é fundamental. Se você estimula que a pessoa venda o plasma, muitas vezes usando uma pessoa de baixa renda, ela pode não falar de um risco que passou nos dias que antecederam a doação. Há risco de perda de qualidade’, declarou. Para acessar a matéria completa, clique aqui


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