Brasília, urgente

Por que há medicamentos em falta? Confira os remédios difíceis de serem encontrados

O Ministério da Saúde orientou, em nota publicada na última terça-feira (12), que as organizações de saúde racionalizem o uso de contraste iodado nos exames e procedimentos médicos devido à falta do medicamento. Além do contraste, hospitais e farmácias tem encontrado dificuldade em adquirir soro fisiológico, amoxicilina e até mesmo dipirona. De acordo com o portal Jota o contraste iodado é utilizado nos procedimentos de tomografia computadorizada.

No documento, o Ministério da Saúde atribui a escassez ao lockdown chinês que impactou a produção e distribuição do insumo. “Uma das principais empresas afetadas, o laboratório GE Healthcare, informou, em nota, que a fábrica de Xangai havia sido afetada, mas que, desde o início do mês de junho, retomou em 100% a capacidade de produção. No entanto, devido à escassez no mercado internacional, ainda há a dificuldade no atendimento e normalização da relação entre oferta e demanda”, consta. Segundo uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde), o contraste está em falta em 43,8% das instituições de saúde pesquisadas.

Mas a escassez nos hospitais não para por aí. O mesmo levantamento mostra que o soro fisiológico também está em falta em 87,6% dos centros médicos. Em 62,9% falta dipirona injetável, em 50,5% delas há escassez de Neostigmina (medicamento para doenças musculares) e em 49,5% falta atropina (indicado para arritmias).


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