NK Consultores – O índice autorizado de reajuste dos medicamentos comercializados no país deve ficar em 5,6% neste ano, acompanhando a inflação medida pelo IPCA, segundo cálculo do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma), informou o Valor Econômico. Com preços controlados pelo governo, os remédios poderão ficar mais caros a partir de 31 de março. A estimativa do Sindusfarma leva em conta a inflação acumulada entre março do ano passado e fevereiro deste ano, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e a leitura, por parte da indústria, de que os demais fatores da fórmula usada para cálculo do índice de recomposição anual de preços serão iguais a zero.
Todos os anos, a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) define o reajuste máximo autorizado para cerca de 13 mil apresentações de remédios disponíveis nas farmácias brasileiras. O aumento pode ser aplicado após a publicação da resolução do órgão interministerial no “Diário Oficial da União” (DOU), o que costuma ocorrer no último dia de março ou 1º de abril. Em 2023, o principal fator da fórmula, a inflação medida pelo IPCA, já está dado e foi de 5,6% entre março do ano passado e fevereiro. Os fatores X e Y, que medem produtividade da indústria e custos de produção, devem ter impacto nulo, assim como o fator Z, criado para promover a concorrência nos diferentes segmentos do mercado farmacêutico conforme o grau de concentração. De acordo com o presidente-executivo do Sindusfarma, Nelson Mussolini, o índice oficial de reajuste ainda depende da publicação pela CMED, mas já é possível estimá-lo. Para acessar a matéria completa, clique aqui.