Brasília, urgente

SUS passa a oferecer novos testes para diagnóstico de ISTs

NK Consultores – O Sistema Único de Saúde (SUS) passará a oferecer, em todos os estados, testes de saliva para detecção de clamídia e da bactéria causadora da gonorreia. O diagnóstico poderá ser feito em 82 unidades da Rede Nacional de Laboratórios do SUS, informou a Folha de S. Paulo. Até então, o tratamento para clamídia e gonorreia no país vinha sendo feito com base em sinais e sintomas, sem nenhum exame para identificar o patógeno. Os laboratórios públicos vêm sendo equipados desde março para poderem realizar o exame molecular de detecção qualitativa de clamídia e gonococo. Segundo o Ministério da Saúde, até junho, houve a instalação de 80% dos equipamentos, além dos treinamentos das equipes. Os exames são úteis para a testagem de pessoas sem sintoma e permitem um diagnóstico no nível inicial das doenças e o tratamento correto, diminuindo os riscos de complicações como infertilidade, doença inflamatória pélvica, gravidez fora do útero, entre outras. Os exames de clamídia e gonorreia fazem parte da Tabela de Procedimentos, Medicamentos e Órtese, Prótese e Meios Auxiliares de Locomoção (OPM) do SUS desde 2018, mas o serviço nunca havia chegado à população na prática. No total, o Ministério da Saúde investiu R$ 3,3 milhões para viabilizar as testagens. — Entre 2021 e 2022, o Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e ISTs realizou a ‘Estratégia Piloto da Rede de Laboratórios de Biologia Molecular para Detecção de Clamídia e Gonococo’, em parceria com estados, municípios, laboratórios públicos e serviços de atenção à saúde. Essa ação subsidiou a incorporação definitiva dos exames junto à rede em 2023 — explicou a coordenadora-geral do departamento, Angélica Espinosa Miranda. A testagem gratuita está alinhada à estratégia global da Organização Mundial da Saúde (OMS) que visa o fortalecimento da vigilância das infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e o diagnóstico da incidência dessas doenças na população geral e em grupos mais vulneráveis. Para acessar a matéria completa, clique aqui.


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