Brasília, urgente

Terapia contra câncer de mama avançado não chega ao SUS após recomendação

NK Consultores – Há 20 anos, as terapias disponíveis no SUS para tratamento de câncer de mama metastático são as mesmas, o que dificulta o acesso a drogas inovadoras e com redução de efeitos colaterais. Recentemente, uma nova classe de medicamentos teve a aprovação pela Conitec, comitê responsável por definir o rol de tratamentos incluídos no SUS. Porém, passados 600 dias da recomendação, o Ministério da Saúde ainda não definiu como será feita a incorporação da terapia e a distribuição para os hospitais e serviços de saúde públicos do país. Em geral, o prazo para fazer essa avaliação é de 180 dias após o aval do comitê, informou a Folha de S.Paulo. As terapias inovadoras são uma classe de medicamentos conhecidos como inibidores de CDK, ou inibidores de ciclina. Elas agem diretamente sobre os tumores de mama do tipo HR+/HER2-. Em estudos globais, elas aumentaram progressivamente a qualidade de vida das pacientes e aumentaram o tempo de sobrevida sem progressão da doença. São três medicamentos incluídos nesta classe: o palbociclibe, da Pfizer, o abemaciclibe, da Eli Lilly, e o ribociclibe —este último, da farmacêutica Novartis, teve os resultados de um estudo global apresentados no congresso da sociedade americana de oncologia clínica (ASCO, na sigla em inglês) em maio, com redução de até 25% da recorrência do tumor. Para acessar a matéria completa, clique aqui.


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