Brasília, urgente

Tuberculose e Aids podem ser eliminadas no Brasil, diz novo diretor do Ministério da Saúde

NK Consultores – O médico Draurio Barreira assume a direção do Departamento de Vigilância de IST/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde buscando diminuir ou até eliminar doenças transmissíveis que ainda representam uma grave ameaça à saúde pública, como a tuberculose e a Aids, destacou matéria do portal G1. De acordo com a publicação, para isso, segundo ele, é preciso oferecer e ampliar o acesso a novas tecnologias para prevenção e diagnóstico no Sistema Único de Saúde (SUS), além da reabertura do diálogo com a sociedade. Servidor do Ministério da Saúde desde 1995, Barreira foi nomeado diretor do órgão na semana passada. O médico trabalha com os temas ligados ao HIV/Aids e tuberculose há pelo menos 30 anos. Até então, era gerente da tuberculose na Unitaid, agência global ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS), em Genebra, na Suíça. Segundo Barreira, o orçamento atual da Saúde não é suficiente para os planos de eliminação dessas e de outras doenças.

Mas há promessa de recomposição dos valores. O novo diretor da Saúde quer ampliar o diagnóstico do HIV, com foco no autoteste e na descentralização do diagnóstico, hoje feito apenas por médicos. A tuberculose é uma das doenças infecciosas que mais mata no mundo. Apesar de ser evitável e curável, no Brasil são registrados aproximadamente 70 mil casos novos da doença por ano e cerca de 4,5 mil mortes – em 2021, a taxa de incidência foi de 32 casos por 100 mil habitantes. A meta nacional é reduzir para menos de 10 casos por 100 mil habitantes e o número de óbitos pela doença para menos de 230 ao ano – até 2035. Para Barreira, é necessário ampliar o acesso a novos métodos de prevenção para tuberculose e elaborar programas para as populações mais vulneráveis. Outro desafio da gestão de Barreira será aumentar a oferta das vacinas contra a tuberculose (BCG) e contra a hepatite B, ambas aplicadas nos primeiros meses de vida e que estão com baixos estoques nos municípios desde o ano passado. Para acessar a matéria, clique aqui.      


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