NK Consultores – A teleconsulta deve figurar entre as estratégias para viabilizar o mutirão de cirurgias do Sistema Único de Saúde (SUS), previsto para começar em fevereiro. A ideia, antecipada ao JOTA pelo presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Cipriano Maia, é que a consulta digital possa representar um dos primeiros contatos entre médico e paciente, que ainda precisará passar por avaliações e exames presenciais. Na visão dele, o uso da telessaúde representa um avanço para a rede pública. Ao aumentar o acesso a consultas, reduz-se a fila para esse contato inicial, segundo explica. Ainda não é possível afirmar se a medida ajudará a encurtar a espera por cirurgias eletivas, porque esse tempo é modulado por diversos fatores, entre eles, a avaliação médica.
O uso da telessaúde no mutirão também dependerá de investimento tecnológico nas unidades de saúde e de acesso à internet dos pacientes, o que pode dificultar a implementação da medida, por exemplo, em locais remotos e de baixo poder aquisitivo.Recente no SUS, a telessaúde deve ganhar tração nos próximos anos como uma estratégia para desafogar filas por consultas, por exemplo. Hospitais de excelência já têm adotado a modalidade, de acordo com o presidente do Conass. Um dos avanços mais recentes foi a criação da Secretaria de Saúde Digital dentro do Ministério da Saúde. Para entidades do setor de saúde, a modalidade vem para somar ao atendimento presencial. A avaliação é de que a sanção da Lei 14.510, em 28 de dezembro, contribuiu para a maior previsibilidade jurídica para a telemedicina, que, na pandemia, foi autorizada por medida provisória. Para acessar a matéria completa, clique aqui.