Brasília, urgente

Varíola dos macacos: quem serão os primeiros grupos a tomar a vacina e o antiviral no Brasil

Nesta quinta-feira (25) a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou a importação e utilização do antiviral e da vacina Jynneos / Imvanex, o Ministério da Saúde confirmou que a estratégia, no início da campanha, é fornecer a vacina e o antiviral aos profissionais de saúde e os contatos de pessoas próximas a infectados com a varíola símia., informou o jornal O Globo.

A vacina liberada para uso é produzida pela farmacêutica dinamarquesa Bavarian Nordic. Segundo a decisão da Anvisa, ela poderá ser aplicada em adultos com 18 anos ou mais e tem validade de até 60 meses quando conservada entre -60 a -40°C. O esquema do imunizante é de duas doses, geralmente com intervalo de 28 dias entre elas. É a mesma utilizada nos países que já começaram a campanha para prevenir a infecção pelo vírus monkeypox, como na Europa e nos Estados Unidos. As primeiras de um total de 50 mil doses da vacina negociadas pelo Brasil são esperadas para o próximo mês, como parte de um acordo com a Organização Pan-americana de Saúde (Opas) para distribuir o imunizante pelos países da América Latina. A estratégia do ministério envolve dar início à campanha com os profissionais de saúde e os contatos de pessoas próximas a infectados com a varíola símia.

A OMS, no entanto, não orienta ainda a necessidade de uma vacinação em massa da população.  Para liberar o uso do imunizante pelo ministério sem a necessidade de registro, a Anvisa analisou o relatório de avaliação elaborado pela Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora dos Estados Unidos, além de informações da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) e da Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido (UKHSA). Todas as instituições também deram o aval para aplicação da vacina nos últimos meses. 


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