AMB na posse da nova diretoria da AMP - AMB

AMB na posse da nova diretoria da AMP

Aconteceu no último dia 21, na Associação Médica do Paraná, a solenidade de posse da diretoria para o triênio 2023-2026.

Eleito no mês de agosto, o novo quadro diretivo tem na presidência o angiologista e cirurgião vascular José Fernando Macedo, que já conduziu a AMP nas gestões 1991-1993, 1993-1995, 2005-2008 e 2008-2011, sucedendo agora o Dr. Nerlan Carvalho, também angiologista e cirurgião vascular, presidente nos triênios 2017-2020 e 2020-2023 e, interinamente, ao longo de 2017.

A cerimônia contou com a presença do Dr. Fernando Sabia Tallo, 2º tesoureiro da Associação Médica Brasileira (AMB), representando o presidente, Dr. César Eduardo Fernandes e foi prestigiada pelo diretor-geral da Secretaria de Estado da Saúde, Dr. César Neves, que representou o governador Ratinho Júnior e o secretário da Saúde, Beto Preto; o diretor do Sistema de Urgência e Emergência de Curitiba, Dr. Pedro Henrique de Almeida, que representou a secretária municipal da Saúde de Curitiba, Beatriz Battistella Nadas; o deputado estadual Ney Leprevost, presidente da Frente Parlamentar da Medicina na Assembleia Legislativa do Paraná; o presidente da Associação Paulista de Medicina (APM), Dr. José Luiz Gomes do Amaral; o presidente do Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR), Dr. Romualdo José Ribeiro Gama, e o presidente da Academia Paranaense de Medicina (APM), Dr. Jurandir Marcondes Ribas Filho, que compuseram a mesa, ao lado dos Drs. Nerlan, Macedo e Luiz Antonio M. da Cunha, novo vice-presidente.

O representante da AMB, Dr. Fernando Sabia Tallo, cumprimentou a nova diretoria e todos os médicos do Paraná, afirmando que a AMB estava honrada em participar da posse. Em seu discurso, disse que a nova diretoria da entidade nacional, cuja gestão para o triênio 2024-2026 terá início em janeiro e da qual fará parte, também como 2º tesoureiro, tem dois desafios pela frente. O primeiro é o médico jovem. “Nós não temos 5% dos associados com menos de 40 anos. Nesse momento, não temos futuro, pois não temos jovens médicos na Associação Médica. Precisamos ir ao encontro deles. E estou confiante que o Paraná estará conosco nesse desafio, pois precisamos resolver esse problema. E o segundo desafio é a interlocução com as políticas de saúde atuais”, disse, citando exemplos como a Lei 14.621, que dispõe sobre o programa Mais Médicos, e que, no seu entendimento, usurpa do CFM a prerrogativa de licença da profissão; e a proposta de criação de mais 95 faculdades de Medicina. 

Encerrando os pronunciamentos da solenidade, o presidente empossado, Dr. José Fernando Macedo, disse, inicialmente, que existem quatro valores nos quais coloca sua intenção e sua ação: a família, os amigos, a profissão de médico e a vida associativa. “Tenho orgulho de participar de quase metade da história da AMP, pois aqui entrei em 1983”, afirmou, lembrando da evolução da entidade, desde a construção do prédio da atual sede, à criação do Sinam e da universidade corporativa, novos serviços, como a assistência jurídica, e o início das provas de residência médica, entre muitas outras ações que implementou e participou. 

Cumprimentou todos os ex-presidentes, em especial o amigo de longa data, Nerlan Carvalho, ressaltando que pretende honrar o cargo, assim como ele o fez ao longo dos últimos anos.

Foi, ainda, contundente em também chamar a atenção para o distanciamento dos médicos, especialmente os mais jovens, e o aumento do número de escolas médicas, a maioria com carências estruturais. “Precisamos despertar, atrair e integrar mais colegas à nossa associação e uma das minhas principais ações será aproximar a AMP da comunidade médica mais jovem, a começar pelos estudantes de Medicina, pelos residentes e por aqueles que estão iniciando sua carreira. O associativismo nasceu do princípio de que juntos somos mais fortes. Peço a todos que me ajudem nesta tarefa”, conclamou.

“A AMP tem aliados importantes, como o CRM, sindicatos dos médicos, as frentes parlamentares nos âmbitos estadual e federal. Precisamos estar ainda mais próximos e unidos. A presidência da AMP é um cargo institucional, técnico-científico e representativo, mas também é um cargo político, no melhor sentido: o de mobilizar e aproximar pessoas, mediar, negociar, procurar consensos, criar sonhos comuns”, asseverou. E acrescentou: “para mim, a vida de um homem não é definida por suas vitórias e derrotas. É definida pelas causas que defende. E a AMP é uma causa. Uma grande, necessária, importante e bela causa”.

Fonte: Assessoria de Imprensa da AMP