Com lotação de público, mesa redonda de Medicina do Sono apresenta efeitos e motivações que levam as pessoas a dormirem mal
Compondo a tarde do segundo dia de congresso, a mesa redonda sobre Medicina do Sono, coordenada pelo presidente Associação Brasileira de Medicina do Sono – ABMS – e coordenador da Comissão Mista de Medicina do Sono da Associação Médica Brasileira (AMB), Edilson Zancanella, atraiu a atenção do público presente, com lotação do auditório 3. A mesa trouxe para discussão efeitos e motivações que levam milhares de pessoas ao redor do mundo a não conseguirem dormir direito durante a noite.
Um dos primeiros temas levantados foi o Tratamento da Insônia: princípios fundamentais e opções farmacológicas, apresentado pelo secretário Sudeste do Departamento Medicina do Sono ABP, Daniel Suzuki Borges, que pontuou durante a sua palestra como constatar que o paciente sofre de insônia; falou sobre o transtorno de insônia crônica; métodos complementares, diagnóstico diferencial; tratamento da insônia, como a realização da higiene do sono e terapia cognitiva para o sono; abordagem não farmacológica e tratamento farmacológico em caso de o paciente apresentar algum tipo de comorbidade.
Funcionando como uma espécie de complemento da primeira apresentação, Dr. Gilmar Fernandes do Prado, chefe da disciplina de Neurologia da Escola Paulista de Medicina da Unifesp ministrou sua palestra com discussão sobre o tema Polissonografia: o que pedir e o que esperar. Na oportunidade, o professor universitário esclareceu sobre o conceito da polissonografia e os múltiplos parâmetros fisiológicos e neurofisiológicos durante o monitoramento do período do sono, sobre a apneia obstrutiva do sono, além de apresentar cases de pacientes e tipos de monitoramento do registro do sono.
A mesa foi encerrada com a palestra do Dr. Edilson, que falou sobre o tema Roncar é normal? O que preciso saber sobre apneia, levantando questões sobre a dificuldade em diagnosticar os diferentes motivos que levam o paciente a roncar. “Existe ainda uma dificuldade de avaliar o ronco, mas entendemos que ele causa incômodo aos pacientes”. O especialista ainda apresentou pesquisas com evidências da porcentagem de pessoas que roncam, por sexo. “A prevalência do sono é bastante variável. De 2 e 83% dos homens roncam e 1 e 71% das mulheres”.
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