CAP se mobiliza por pacientes e especialistas da Medicina Nuclear - AMB

CAP se mobiliza por pacientes e especialistas da Medicina Nuclear

O Instituto de Pesquisa em Energia Nuclear (IPEN) emitiu o ofício 97/2021-DIPEN/IPEN, em 14 de setembro, comunicando a todos os médicos nucleares e à sociedade civil a interrupção na produção de radio-fármacos. Isso realmente ocorreu aos 20 de setembro, para consternação da AMB e da SBMN, Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear.

A SBMN imediatamente registrou de forma oficial a preocupação com a interrupção da produção, já que o IPEN é responsável por 85% da produção de radio-fármacos no Brasil.

A interrupção na produção de radio-fármacos redunda em grave problema de saúde pública. Diagnóstico, estadiamento e o tratamento de inúmeras patologias, como câncer, doenças cardiovasculares, urgências e emergências clínicas etc, ficam comprometidos sem as ferramentas de medicina nuclear. Isso, consequentemente, traz prejuízos à saúde do cidadão e da coletividade.  

O ofício emitido pelo IPEN/CNEN relata o corte de verbas governamentais como a causa da interrupção sa produção de radio-fármacos. Já a SBMN busca alternativas para evitar que mais de quatrocentos serviços sejam totalmente paralisados em razão da falta de insumos, assim como para continuar a tratar e diagnosticar milhares de pacientes.

Por maio da Comissão de Assuntos Parlamentares da AMB, há um trabalho em prol da imediata votação do PLN nº16/2021, para a liberação da verba necessária ao IPEN/CNEN, mantendo a produção do principal radio-fármaco utilizado pela Medicina Nuclear no Brasil (gerador de Tecnécio), além de outros, e kits de marcação.