69 milhões de casos de traumatismos cranianos são registrados por ano no mundo

Na mesa-redonda de Neurocirurgia, Dr. Rodolfo Casimiro Reis apresentou a hidrocefalia, uma doença descoberta em Bogotá em 1957 e publicada em 1964, que tem 15% dos pacientes apresentando fluxo normal sanguíneo, o que a torna como fisiopatologia complexa e multifatorial. “Muitas vezes neurologistas e neuropediatras não observam diminuição do ventrículo”, explica.
“As investigações precisam ser com ressonâncias”, diz. “Há também a retirada de líquor com avaliações fisioterápicas e neuropsicológicas antes e depois dos testes”, diz o médico, mas há casos onde há dúvidas diagnósticas quando o tap test dá negativo. Para estes casos, o indicado é repetir a avaliação em dois meses, além de outros exames.
Segundo Dr. Wellington Paiva, que apresentou “Protocolos atuais e novas tecnologias no gerenciamento do traumatismo crânio-encefálico”, 69 milhões de casos de traumatismos cranianos são registrados por ano no mundo, sendo a grande maioria em jovens.
Para ele, há casos de quedas em esportes, quando a pessoa bate a cabeça, têm proporcionado o aumento dos testes para avaliar os fatores de risco da incidência, se há suspeita ou presença de concussão. “É preciso deixar o paciente por uma semana sem prática esportiva para acompanhar se vai haver a concussão. E este protocolo muda para homens e mulheres”, explica. “Além disso, a tomografia deve ser realizada o quanto antes”.
Conforme disse Dr. Nilton Alves Lara Jr. Em sua palestra “Dor Crônica: fisiopatologia e tratamentos que todo médico generalista deve saber” nem sempre as pessoas são capazes de verbalizar a dor. “A dor está sempre relacionada ao sofrimento”.