Inca e Anvisa divulgam nota técnica orientando médicos sobre registro da lesão pulmonar associada ao uso de cigarro eletrônico na declaração de óbito
O Instituto Nacional do Câncer (Inca) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgaram nota técnica para orientar médicos e codificadores sobre o registro da lesão pulmonar associada ao uso de cigarro eletrônico (Evali) na declaração de óbito (DO).
O documento traz uma análise sobre o tabagismo, destacando dados, como os impactos negativos que a doença desencadeia à saúde humana, os desafios para saúde pública nos últimos anos com a utilização dos Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEF) pela população e o diagnóstico do Evali (E-cigarette or Vaping product use-Associated Lung Injury), que trata de um tipo de lesão pulmonar associada ao uso de cigarro eletrônico.
Ainda de acordo com a nota, é necessário que médicos e registradores relatem a ocorrência de Evali como um fator importante no óbito do indivíduo sempre que houver evidências clínicas, radiológicas e/ou laboratoriais compatíveis. O papel dos médicos nesse contexto serve para garantir a qualidade da informação no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM).
A nota técnica ressalta que o preenchimento correto da DO, com a indicação precisa do uso de cigarro eletrônico como possível fator contribuinte ou causa básica da morte, é fundamental para aperfeiçoar a vigilância desses eventos. Da mesma maneira, a correta codificação dos óbitos, seguindo as diretrizes da Classificação Internacional de Doenças (CID-10), possibilita mais precisão na análise epidemiológica e na identificação de tendências associadas ao uso desses dispositivos.
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Assessoria de Comunicação da AMB