Os médicos e o Ministério da Saúde
“O perfil ideal a um bom ministro da Saúde, seja quem for, agora ou em qualquer momento, é pautado obrigatoriamente nos bons ditames da ciência e nos conhecimentos vigentes. Ele precisa empreender a gestão pública, tendo como norte o bem-estar e a saúde da população.
Quanto ao enfrentamento da pandemia, compreendemos que jamais deva defender algo indefensável, como o tratamento precoce. Acreditamos que isso não deva ser prescrito, tendo em vista não haver evidências que o sustente.
Um ministro competente tem de construir uma equipe de técnicos de alto nível, para que monitore e faça a leitura correta do cenário, independentemente de qualquer influência política ou ideológica. A prioridade, repito, é o bem-estar da população.
Também
deve empreender todos os esforços para vacinar toda a nossa população, em tempo
mais rápido possível – uma vez que estamos atrasados. Precisamos de um ministro
que reconheça a importância das medidas preventivas defendidas por todas as
entidades médicas nacionais e internacionais.
Tem de orientar com todas as letras, sem qualquer subterfúgio: ‘Pratiquem o isolamento social. Usem máscaras. Evitem aglomerações. Faça a higiene das mãos constantemente com água, sabão e álcool em gel. Vamos rastrear todos os contactantes’.
É essencial estar em sintonia com o que as sociedades de especialidades, a Associação Médica Brasileira e suas federadas preconizam. Enfim, ouvir a voz dos médicos. `
Aproveitamos, por oportuno, para desejar ao novo ministro da Saúde, o Dr. Marcelo Queiroga, sucesso nesta pasta importante para o Brasil e para todos nós, os brasileiros”.
César Eduardo Fernandes, presidente da AMB