Secretário Geral da AMB participou do XXXV Congresso Outubro Médico, onde apresentou o tema “O Associativismo e o Médico Jovem” - AMB

Secretário Geral da AMB participou do XXXV Congresso Outubro Médico, onde apresentou o tema “O Associativismo e o Médico Jovem”

Nos dias 18 e 19 de outubro deste mês, foi realizado o XXXV Congresso Outubro Médico, organizado pela Associação Médica Cearense. O evento contou com a participação do Dr. Florisval Meinão, Secretário Geral da Associação Médica Brasileira (AMB) e foi realizado no Centro de Eventos do Ceará. O tema deste ano foi “Garantindo Qualidade: O dilema entre abertura de cursos e excelência no ensino médico”.

Segundo o presidente do Congresso, Dr. Aglaêton Pinheiro, o Outubro Médico representa uma grande oportunidade de encontro de gerações de saberes, qualificando os médicos para missão do ensino e do cuidado. ”Em tempos de modernidade virtual, a presença e o pertencimento, a reflexão sobre o saber e a arte médica, se tornam prementes”, afirmou ele.

O representante da AMB , Dr. Florisval realizou uma palestra no dia 18, sobre “O Associativismo e o Médico Jovem” Em sua apresentação ele abordou temas como: A história das associações médicas, sindicatos e Conselhos de Medicina; o presente do associativismo médico; importância da AMB, federadas e sociedades de especialidades médicas para o movimento associativismo; ações da AMB para o movimento associativismo eficaz; proposta da AMB para um novo modelo associativo.

Ele destacou que o momento médico no país para por um crescimento gigantesco no número de escolas de medicina e formação de médicos. O Brasil passará dos atuais 574 mil médicos para 670 mil médicos, atingindo assim a relação de 2,7 médicos por mil habitantes. A projeção é que tenhamos em 2024 mais de um milhão de médicos. “Por habitante nós temos mais médicos que os EUA e a França, exemplificou.

Segundo o representante da AMB, no contra ponto desse crescimento o número de médicos ativos e inscritos em Associações Médicas está diminuindo em todo o país.

Ele cita alguns fatores, tais como: falta de conhecimento sobre o que é o associativismo, o desinteresse do jovem médico em participar do movimento associativo, o modelo de adesão associativa ultrapassado e a falta dessa disciplina nas escolas.

“Hoje a maioria dos associados participantes do movimento associativo são médicos com mais de 50 anos de idade, pois o jovem médico desconhece a importância e o impacto da representação associativa na defesa dos interesses da classe médica”, explica ele. E avalia que não há a compatibilidade de ações e serviços entres as Associações Médicas e as Sociedades de Especialidades, sendo que o médico opta pela adesão associativa a uma única entidade, impactando na subsistência de todo o movimento associativo.

Dr. Florisval listou uma série de fatores e vantagens em fazer parte do movimento associativismo:

  • Desenvolvimento profissional através de acesso a cursos e workshops.

  • Conexão do jovem médico com profissionais já experientes na área para parcerias profissionais, trocas e oportunidades em pesquisas e projetos.

• Defesa e representatividade.

• Influência em políticas públicas participando de campanhas, lobby e debates públicos sobre Saúde.

• Garantia que necessidades dos médicos sejam adequadamente atendidas.

• Defesa dos direitos e de condições justas de trabalho.

• Suporte jurídico e orientação, garantindo a proteção e a integridade profissional.

• Fortalecimento da voz coletiva, contribuindo com a defesa dos interesses da profissão.

“A reforma do atual modelo de adesão é essencial para o futuro e a subsistência de todo o movimento associativo”, finalizou ele.

Assessoria de Comunicação da AMB