Sobre o repúdio aos estudantes de Medicina da Universidade Santo Amaro (Unisa) gravados em atos inapropriados - AMB

Sobre o repúdio aos estudantes de Medicina da Universidade Santo Amaro (Unisa) gravados em atos inapropriados

Respondendo a solicitações de acadêmicos da Universidade Federal de São Carlos, e com o intuito de evitar interpretações inexatas, a Associação Médica Brasileira pontua que os lamentáveis episódios ocorridos – em uma festa realizada na cidade sede da UFSCAR – foram cometidos por estudantes da Universidade de Medicina de Santo Amaro (Unisa). Fazemos assim o ajuste pontual na nota veiculada em 19 de outubro para que tudo fique o mais claro possível.

Reiteramos o repúdio ao acontecido e registramos que vale igualmente para quaisquer estudantes de outras escolas flagrados na gravação. Essas imagens e novas informações que venham a surgir devem ser rigorosamente analisadas. Comprovadas infrações, seja de quem for, é mister que todos venham a ser responsabilizados e penalizados de acordo com a lei.

Nota AMB sobre episódio estudantes de Medicina

A Associação Médica Brasileira (AMB) vem a público manifestar seu veemente repúdio às atitudes de um grupo de estudantes de medicina da estudantes da Universidade de Medicina de Santo Amaro (Unisa) por ocasião de uma disputa esportiva na cidade de São Carlos.

O exercício da profissão médica exige um sólido conhecimento técnico e científico aliado a um comportamento pautado no respeito, na ética e no humanismo, como pilares essências para o exercício profissional.

Estudantes de medicina são médicos em potencial, pois dentro em breve estarão exercendo esta atividade e, como tal, devem ter um comportamento que observe os mesmos princípios.

A AMB, juntamente com as Associações Estaduais e Sociedades de Especialidade, tem a categoria de sócio acadêmico, na qual os estudantes de medicina se associam livremente, sem qualquer custo durante todo o curso médico, com o objetivo de introduzi-lo paulatinamente nos princípios que norteiam a prática médica.

Os fatos relatados são gravíssimos e as imagens falam por si, mostrando claramente que estas pessoas não estão preparadas, neste momento, para o exercício de profissão tão nobre. De tal forma, os fatos envolvem também instituições tradicionais na formação médica.

Diante deste cenário, é absolutamente necessário que estas instituições sejam totalmente transparentes nas penalidades aplicadas a estes alunos. Preocupa-nos a demora na tomada de atitude, que só veio a público após a ampla divulgação das imagens nas mídias digitais.

Da mesma forma, temos a convicção de que o poder público tomará as devidas providencias instaurando um processo legal para a apuração dos crimes cometidos e então aplicar as penalidades cabíveis.