NOVA “BRINCADEIRA” VIRAL TRAZ RISCO À SAÚDE
Uma nova “brincadeira” que viralizou na internet coloca crianças e adolescentes em risco. A Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN) publicou uma nota esclarecendo os perigos que envolvem o que ficou conhecido como “quebra crânio” ou “desafio da rasteira”. Essa brincadeira consiste em duas pessoas darem uma “rasteira’ em outra, causando, assim, uma queda direta e sem chances de proteção para a pessoa, que muitas das vezes acaba batendo a cabeça diretamente ao chão.
Esse desafio pode gerar muitos problemas, como lesões irreversíveis no crânio, no encéfalo e na coluna vertebral, comprometendo os movimentos da pessoa. Pode até levar à morte. A SBN alerta que é preciso que pais, professores e todos os responsáveis pelos jovens estejam atentos aos riscos desse tipo de brincadeira, que pode acontecer durante as aulas ou até mesmo quando eles estão em casa ou em outro ambiente.
Confira nota na íntegra:
“Prezados (as) senhores (as),
A Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN) vem, por meio deste, alertar aos #pais e #educadores sobre a necessidade de reforçar a atenção com crianças e adolescentes, diante do #desafio “quebra-crânio”, que se alastra pelo ambiente doméstico, escolar e é reproduzido nas redes sociais.
Ele provoca uma queda brutal, onde um dos participantes bate a cabeça diretamente no chão, antes que possa estender os braços para se defender. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Esta queda pode provocar lesões irreversíveis ao crânio e encéfalo (Traumatismo Cranioencefálico – TCE), além de danos à coluna vertebral. Como resultado, a vítima pode ter seu desempenho cognitivo afetado, fraturar diversas vértebras, ter prejuízo aos movimentos do corpo e, em casos mais graves, ir a óbito”, alertou o comunicado sobre os riscos.
“O que parece ser uma brincadeira inofensiva, é gravíssimo e pode terminar em óbito. Os responsáveis pela “brincadeira” de mau gosto podem responder penalmente por lesão corporal grave e até mesmo homicídio culposo.
Deste modo, como sociedade, pais, filhos e amigos, devemos agir para interromper o movimento e prevenir a ocorrência de novas vítimas. Acompanhar e informar/educar sobre a gravidade dos fatos, pode ser a primeira linha de ação”, concluiu a sociedade.