TABAGISMO e COVID-19
1. O que causa e como evolui a COVID-19?
A COVID-19 é uma doença sistêmica causada pelo Coronavírus SARS-CoV-2, a qual apresenta um quadro clínico que varia desde infecções assintomáticas a quadros respiratórios graves e disfunção de vários órgãos. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), estima-se que 80% dos casos sejam assintomáticos ou leves, enquanto 20% são formas moderadas a graves, que requerem atendimento hospitalar por apresentarem dificuldade respiratória. Destes últimos, 5% são formas críticas, que necessitam de suporte ventilatório para o tratamento da insuficiência respiratória(1).
Entre os indivíduos que evoluem para os quadros mais graves da COVID-19, estão aqueles que apresentam comorbidades clínicas, dentre as quais o diabetes mélito, hipertensão arterial sistêmica, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e câncer. Todas essas doenças têm relação com o tabagismo (2,3).
2. O risco de transmissão da COVID-19 aumenta nas pessoas com histórico de tabagismo?
Até a presente data, não há evidência científica que comprove que a história de tabagismo aumente o risco de transmissão da COVID-19.
Entretanto, é plausível
admitir que o compartilhamento de qualquer produto derivado do tabaco
seja uma via de transmissão do SARS-CoV-2 (4). Tomamos
como exemplo o narguilé que, habitualmente, é usado em grupos, onde a
partilha das piteiras e mangueiras, sem a prévia e correta esterilização, faz
parte da rotina de uso desse dispositivo(5). Usuários
de cigarros tradicionais e eletrônicos, que sejam portadores assintomáticos do
novo Coronavírus podem contribuir, de forma involuntária, na propagação da COVID-19
(6).
3. O consumo de tabaco aumenta o risco de desenvolver a infecção pela COVID-19?
Sim,
fumantes e ex-fumantes de qualquer tipo de produto derivado do tabaco têm maior risco de
desenvolver a COVID-19, inclusive em sua forma mais grave, que pode culminar
com a morte(7).
Sabe-se que a exposição à
fumaça do tabaco é o principal fator de risco para doença pulmonar e que fumar
cigarros é um importante fator de risco para infecções bacterianas, virais e
tuberculose, devido às mudanças estruturais no trato respiratório e redução de
sua resposta imune (8). Isto pode ser válido também para os
usuários de dispositivos eletrônicos para fumar (DEF´s), como os cigarros
eletrônicos e o tabaco aquecido.
A epidemia MERS-CoV de
2012-1015, no Oriente Médio, apresentou os mesmos achados clínicos da atual COVID-19
e os relatos indicaram associação significativa entre tabagismo e taxa de
mortalidade(9). Estudo prévio demonstrou que
fumantes têm duas vezes mais chances que não fumantes de contrair influenza,
ter sintomas mais graves, bem como apresentarem maior mortalidade, como no
surto anterior de MERS-CoV (10).
Por outro lado, a
exposição à fumaça do tabaco aumenta a inflamação na mucosa respiratória e a
expressão de citocinas inflamatórias e o fator de necrose tumoral; aumenta a
permeabilidade da barreira alvéolo-capilar, com edema e espessamento septal e
hipersecreção mucosa, com comprometimento da função de transporte
mucociliar. Assim, conhecer os
fatores evitáveis do hospedeiro, como o tabagismo, pode ser importante na
redução da contaminação viral e da gravidade da doença (11,12).
4. O uso de narguilé, cigarro eletrônico e de tabaco aquecido aumenta o risco de infecção pela COVID-19?
Em relação ao narguilé, além
do risco de inalação de sua fumaça, há ainda o risco adicional de contaminação
pelo SARS-Cov-2, através do compartilhamento do bocal entre seus usuários (13).
O uso de cigarros
eletrônicos também aumenta o risco de infecção pelo SARS-Cov-2. Esses sistemas
geralmente contêm nicotina, mas também aromas e outros produtos químicos, ou
mesmo até maconha. Eles trabalham aquecendo o líquido ou óleo fornecido nos
cartuchos, para produzir um aerossol com vapor que é inalado pelos pulmões (14).
Em 2019, usuários desses
produtos apresentaram lesões nos pulmões que resultaram em insuficiência
respiratória aguda, internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e algumas
mortes. Este quadro clínico passou a ser denominado E-cigarette, or Vaping, product use–Associated Lung Injury (EVALI) (15). Portanto, devido à sua toxicidade pulmonar, os
usuários de cigarros eletrônicos apresentam aumento do risco para a COVID-19.
Além disso, os aerossóis e os vapores gerados pelos sistemas eletrônicos podem
participar da disseminação do vírus nos ambientes em que se encontram os
usuários desses produtos, aumentando o risco de contaminação pelo SARS-CoV-2 (14).
Os dispositivos de tabaco
aquecido, como por exemplo o IQOS®, produzem aerossóis, durante o
aquecimento do tabaco, contendo nicotina e produtos químicos tóxicos. Não há
evidências que demonstrem que essas substâncias sejam menos prejudiciais do que
aquelas encontradas nos produtos de tabaco convencionais. Estudos independentes
mostraram mais de 20 substâncias químicas nocivas e potencialmente prejudiciais,
em concentrações maiores do que na fumaça dos cigarros convencionais, sendo algumas
delas cancerígenas. Também foram relatadas outras substâncias não encontradas
na fumaça do cigarro(16).
As evidências sugerem que
os usuários de tabaco aquecido apresentam os mesmos riscos em complicações da
COVID-19 do que os usuários dos demais produtos de tabaco. (16) O uso de narguilés e cigarros eletrônicos é um risco para
a transmissão da COVID-19, pois o usuário exala gotículas de vapor, propagando o
SARS-Cov-2 (17,18).
5. O uso de tabaco é um fator de risco para a progressão da COVID-19?
A
principal entrada
do SARS-Cov-2 no organismo se dá pela mucosa do nariz, boca, vias aéreas
superiores e, menos frequentemente, pela mucosa conjuntival. Na síndrome de
angústia respiratória severa (SARS), causada pelo SARS-CoV-2, há envolvimento dos receptores da enzima conversora da
angiotensina II (ECA2), que são abundantes nas células da mucosa epitelial
respiratória (pneumócitos tipo II) e no tecido alveolar pulmonar (10,11,19–21). A expressão genética da ECA2 é maior no epitélio das
grandes e pequenas vias aéreas de fumantes (atuais ou ex-fumantes), em
comparação a quem nunca fumou22,23).
Este aumento da expressão
genética da ECA2 (upregulation)
associado ao tabagismo sugere que fumar contribui para o aumento dos
receptores virais sendo, portanto, um importante fator de risco para
complicações e prognóstico reservado na infecção pelo SARS-CoV-2, o que
não é observado em infectados não fumantes (11,24,25).
Em resumo, fumar é fator de risco para a progressão da COVID-19. Portanto, profissionais de saúde e médicos devem coletar dados sobre o tabagismo como parte da história e do controle clínico dos pacientes e incluir a cessação na lista de práticas para o controle da pandemia COVID-19(7).
6. A nicotina exerce algum papel na resposta imunológica pulmonar na COVID-19?
O tabagismo é prejudicial
ao sistema imunológico e sua capacidade de resposta a infecções, tornando os
fumantes mais vulneráveis a doenças infecciosas (19).
Metanálise recente sugere
que o tabagismo ativo está significativamente associado ao risco de manifestação
grave da COVID-19 (26). Outros estudos têm avaliado a
hipótese da exposição à nicotina aumentar o risco da entrada do SARS-CoV-2 nas
células pulmonares (27), já que esta tem reconhecida
influência na homeostase do sistema renina-angiotensina (SRA), o qual regula
positivamente a enzima conversora de angiotensina (ECA) e diminui a regulação
do ECA2 compensatório, o que contribui, por sua vez, para o desenvolvimento de
doenças cardiovasculares e pulmonares(28).
As diferentes células das
vias aéreas, como células epiteliais brônquicas, pneumócitos tipo II e
fibroblastos intersticiais, expressam receptores nicotínicos de acetilcolina
(nAChR), especificamente o subtipo α7 (29) e componentes do SRA. A nicotina, além disso, aumenta
a expressão e/ou a atividade da ECA no pulmão, aumento observado também no
sangue de fumantes (28). Desta forma, os estudos sugerem que a
nicotina possa promover mecanismos de captação celular da SARS CoV-2, através
da sinalização de α7-nAChR (29).
7. Há relação entre a resposta imunológica pulmonar causada pelo tabagismo e a infecção pela COVID-19?
Cada vez mais surgem evidencias
que confirmam o envolvimento do tabagismo como fator predisponente chave para a
gravidade e mortalidade da COVID-19. O uso crônico de nicotina através dos
derivados do tabaco, de forma direta ou indireta, é um importante fator de
vulnerabilidade para a COVID-19, em várias populações(2).
Baseando-se na elevada
expressão ECA2 presente nos pneumócitos tipo II, nos macrófagos alveolares e no
epitélio das pequenas vias aéreas em fumantes, especulou-se que o tabagismo
pode ser fator de risco, uma vez que esta enzima tem importante papel como
receptor funcional para a entrada do vírus na célula (endocitose) e sua
subsequente replicação, nos casos de SARS-CoV-2, podendo assim contribuir para o
aumento da gravidade e mortalidade pela COVID-19 (22).
Ao se ligar à ECA2, o
vírus provoca o aumento da lesão pela angiotensina II e diminuição da proteção
pela angiotensina 1-7, o que acarreta aumento da inflamação, vasoconstrição,
exsudação de neutrófilos, macrófagos, fibrina e trombose(20,30). Assim, o efeito do aumento
significativo na expressão pulmonar da ECA2, causado pelo tabagismo, sugere
risco aumentado para ligação viral e entrada nos pulmões de fumantes, sugerindo
então que estes têm maior susceptibilidade à infecção, maior gravidade da
doença e pior desfecho após o tratamento(31,32).
Também é sabido que o
tabagismo provoca a ativação de citocinas inflamatórias e apoptose no tecido
pulmonar, além de ações diretas sobre as células circulantes do sistema
imunológico. Desta forma, a exposição à nicotina de forma sistemática e
prolongada, através das várias formas de consumo do tabaco, provém mecanismo
celular para a susceptibilidade viral e gravidade da doença durante o curso de
uma infecção nos pulmões e em outros órgãos (27).
Em resumo, em fumantes,
ex-fumantes e pessoas com DPOC, há aumento (upregulation)
da expressão da ECA2 nas vias aéreas inferiores, o que pode explicar, em parte,
o risco aumentado de manifestações graves da COVID-19 nessas populações. Esses
achados chamam a atenção da importância de cessar o tabagismo e aumentar a
vigilância nesta população, para a prevenção e o diagnóstico rápido da COVID-19,
uma doença potencialmente letal (23).
8. Quais são os mecanismos de lesão do endotélio vascular causados pelo tabagismo?
O
endotélio vascular, quando saudável, tem um papel muito importante na regulação
da integridade e do metabolismo da parede vascular, sendo responsável pela
função vasodilatadora, anticoagulante e anti-inflamatória, que são fundamentais para a manutenção da
homeostasia (33). Os danos causados pelo tabagismo ao
endotélio vascular são complexos e variados e, entre eles, citamos o estresse
oxidativo, a inflamação e as alterações na coagulação(34).
O
estresse oxidativo reduz a biodisponibilidade do óxido nítrico (NO), uma
molécula protetora dos vasos sanguíneos, causando danos ao endotélio do fumante,
o que o torna permeável para liberar toxinas aos tecidos do corpo (33,35). O fumante apresenta níveis séricos
elevados de citocinas pró-inflamatórias (36), entre elas algumas interleucinas
(IL-1b, IL-6) e de fatores de necrose tumoralalfa (37),
que promovem um processo inflamatório no endotélio vascular. O aumento do
estresse oxidativo e das citocinas circulantes causa inflamação dos vasos
sanguíneos e disfunção endotelial (37).
A Proteína C Reativa
(PCR), um reagente inflamatório de fase aguda, é capaz de aumentar a expressão
do fator tecidual nos monócitos (38,39), um precipitador da coagulação in vivo, ou seja, da
trombose, enquanto o Dímero-D se constitui de vestígios de proteínas liberadas
durante a coagulação (40). Estes dois marcadores estão aumentados nos fumantes, prejudicando
a função fisiológica de anticoagulação do endotélio e predispondo-os a eventos
trombóticos e tromboembólicos (6,8).
9. Há relação entre os danos ao endotélio vascular causados pelo tabagismo e a infecção pela COVID-19?
Por
ser o endotélio o maior sistema do corpo humano, revestindo todos os vasos
sanguíneos, desde o coração até os pequenos capilares (41), a sua disfunção está intimamente
ligada à maioria das doenças tabaco- relacionadas.
Partindo da premissa de que
os fumantes podem desenvolver uma lesão endotelial sistêmica que predispõe à
trombose e à embolia pulmonar aguda, é razoável a hipótese da sua maior chance
de complicações face à contaminação pelo novo Coronavírus. O tabagismo eleva as
concentrações de radicais livres no corpo, bem como os quadros agudos de
infecções microbianas, como a COVID-19 (42).
Assim como nos fumantes,
os indivíduos contaminados com o novo Coronavírus apresentam elevações de algumas
interleucinas, (IL-2, IL-7) e do fator de necrose tumoralalfa, o que contribui para a síndrome de
tempestade de citocinas, responsável pelas graves lesões endoteliais,
observadas em um subgrupo de pacientes que evoluem para a forma grave da
COVID-19, com excesso de inflamação e síndrome de disfunção de múltiplos órgãos
(SDMO) (43).
Entretanto, não está
claro se essas complicações ocorrem pela resposta imunológica desregulada, que desencadeia
importante disfunção endotelial ou distúrbio da coagulação, que é verificada nos
casos graves da COVID-19(44,45). Além disto, a infecção pelo novo Coronavírus cursa também
com elevação dos níveis de Proteína C Reativa (PCR) e Dímero-D (46,47) que já são elevadas nos fumantes(38,40), sendo plausível pensarmos numa evolução com manifestações
mais graves da COVID-19.
Estudo constatou que a
coagulação intravascular disseminada estava presente em 71% dos casos de
COVID-19 que evoluíram para óbito, comparado com 0,4% dos que superaram a
doença. Observou-se nesses casos um
aumento de 3 a 4 vezes do Dímero-D, comparado aos níveis encontrados na admissão hospitalar (48). A chance de evolução para óbito
pela SDMO aumenta em 18 vezes, nos casos de elevação do Dímero-D (acima de 1μg
/ L) na admissão(47,49).
A elevação desses marcadores, em especial do Dímero-D, indica que
abordagens mais críticas e agressivas serão necessárias, face à gravidade
progressiva do quadro infeccioso causado pelo SARS-CoV-2 (50).
Em resumo, os fumantes fazem parte do grupo de risco para a contaminação
e complicações da COVID-19, não somente pelas comorbidades tabaco-relacionadas preexistentes,
mas também porque apresentam elevados níveis de PCR, Dímero-D (38,40) e dascitocinas
pró-inflamatórias (36).
10. Há relação entre os danos ao sistema hematológico causados pela COVID-19 e o tabagismo?
A COVID‐19 é uma
infecção que envolve múltiplos órgãos e sistemas, incluindo o hematopoiético e o
hemostático (51,52). Uma das
mais recentes observações clínicas em pacientes infectados é um quadro de hipoxemia
silenciosa grave, de caráter progressivo(53–55).
A cada tragada de fumaça de cigarros
ou produtos similares, o fumante inala considerável volume de monóxido de
carbono (CO). A grande afinidade de ligação do CO com a hemoglobina gera a
carboxiemoglobina, que diminui a oxigenação dos tecidos e órgãos (hipóxia) resultando
em menor tolerância ao exercício e menor capacidade aeróbica (56–62). A hipóxia gera processo um
inflamatório generalizado, disfunção endotelial e, um quadro de hipercoagulabilidade(63), tanto entre pacientes com COVID-19 quanto entre fumantes.
Na infecção pela COVID-19 a hipóxia tem evolução rápida, desencadeia
um processo inflamatório agudo com aumento do nível de fibrinogênio e Dímero-D, que pode evoluir para
coagulação intravascular disseminada, danos microvasculares trombóticos e uma
tempestade de citocinas inflamatórias, resultando em maior permeabilidade
vascular, síndrome de disfunção de múltiplos órgãos e morte (48,50,64–66).
Entre fumantes, a hipóxia crônica e a exposição a
outras substâncias tóxicas da fumaça do tabaco levam à disfunção do endotélio
dos vasos sanguíneos e a um processo inflamatório crônico, também mediado por
citocinas(37). Por sua vez, esse processo contribui para um
estado de hipercoagulabilidade, caracterizado principalmente por aumento na
agregação das plaquetas, aumento da produção de fibrinogênio pelo fígado e
disfunções no processo de fibrinólise, importante mecanismo regulador do
sistema hemostático que evita a formação e remove os trombos intravasculares(67–70).
Esse desequilíbrio crônico nas funções
de coagulação e anticoagulação explicam, em parte, o maior risco de fenômenos
tromboembólicos entre fumantes, sendo plausível que estas alterações os tornem
mais vulneráveis a mecanismos fisiopatogênicos similares observados na infecção
pelo novo Coronavírus e expliquem o porquê tendem a evoluir com um quadro mais
grave quando infectados(71).
11. Parar de fumar reduz o risco de transmissão e/ou infecção pela COVID-19?
Sabemos que o tabagismo
provoca alterações importantes nos mecanismos de defesa do organismo e, em
especial, no trato respiratório, além de mutação no DNA das células. A infecção
pelo SARS-CoV-2 tem como um dos principais órgãos de choque os pulmões e sua
rica vascularização. Neste triste cenário da pandemia, parar de fumar deveria
ser visto como uma importante janela de oportunidade (72–74).
Embora
ainda não existam dados avaliando os benefícios da cessação do tabagismo
durante a epidemia da COVID-19, as evidências sugerem que parar de fumar por
quatro semanas ou mais, melhora o clearance
mucociliar e a função imune pulmonar, reduzindo o risco de desenvolver COVID-19
e suas graves complicações, bem como outras infecções pulmonares (75).
A hipóxia decorrente da intoxicação
crônica por monóxido de carbono (CO) tende a desaparecer depois das primeiras 8 horas sem
fumar (59). Depois de um dia sem fumar, observa-se
também a recuperação da disfunção do endotélio vascular e, após duas semanas, ocorre a normalização da agregação plaquetária
e do nível de fibrinogênio no sangue, o que por sua vez reduz os riscos de
eventos tromboembólicos e cardíacos entre fumantes(71,76). Já outros
marcadores hemostáticos e de inflamação decorrentes do tabagismo se reduzem em
50% após um período de 5 a 9 anos de abstinência continuada (77).A função endotelial denota um
importante impacto positivo face à cessação do tabagismo(78).
Portanto,
parar de fumar é uma importante medida de proteção, que deve ser divulgada aos
fumantes, como forma de motivá-los a pararem de fumar, reduzindo as chances de
complicações caso o fumante venha a se infectar com o SARS-CoV-2.
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Créditos: Texto elaborado, revisado e
ilustrado pelos membros da Comissão de Combate ao Tabagismo da Associação
Médica Brasileira e com participação da Dra. Tânia Cavalcante (SE-CONICQ/INCA),
atualizado em 12/05/2021.