No dia 9 de dezembro, durante a 12ª Reunião Ordinária da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), foi aprovado o Ano Adicional na área de cardio-oncologia aos residentes que concluírem ao Programa de Residência Médica em Cardiologia e se interessarem em agregar esta formação.
A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) acredita que a oferta do ano adicional em cardio-oncologia, pelos hospitais que possuem Residência Médica em Cardiologia, deverá ocorrer a partir de 2022, já que ainda há necessidade da publicação da norma da CNRM no Diário Oficial e após o credenciamento do Ano Adicional pelos serviços.
“A SBC tem compromisso inarredável com qualidade da formação dos cardiologistas e sua certificação. Queremos, cada vez mais, ampliar o acesso ao conhecimento, que na cardio-oncologia, atualmente, é restrito. Trabalhamos, firmemente, para ofertar um programa de educação médica continuada amplo e o acesso a fontes de pesquisas de qualidade como o Clinical Key. As pautas de interesse público são o mote da minha gestão”, afirmou o presidente da SBC, Marcelo Queiroga.
Queiroga esteve presente, de forma on-line, à reunião para também defender a proposta, juntamente com Robson Moura, vice-presidente da AMB, que com Lincoln Ferreira, presidente da AMB, são os representantes da entidade na CNRM.
“Já havíamos apresentado anteriormente o pleito à CNRM, que entrou na pauta do dia 9/12. Entendemos a necessidade desta complementação para os cardiologistas que se interessem em atuar com pacientes oncológicos, já que há grande necessidade de utilização de fármacos junto a estes pacientes, para o prolongamento da vida, para a qualidade da sobrevida e mesmo para a cura. Alguns destes fármacos podem interferir na situação cardiológica do paciente e precisam de acompanhamento específico por cardiologista para tratamento de forma assertiva e rápida para impedir ou minimizar consequências”, pontua Robson.