Começou hoje e vai até amanhã, em Brasília, o XIV ENEM com representantes da AMB – Associação Médica Brasileira, do CFM – Conselho Federal de Medicina, da FENAM – Federação Nacional dos Médicos e da FMB – Federação Médica Brasileira.
O presidente da AMB, César Eduardo Fernandes, e os diretores Antônio José Gonçalves e José Eduardo Lutaif Dolci participarão das mesas de debates. Os palestrantes pela AMB serão Florisval Meinão (Comissão de Defesa Profissional), Antônio Carlos Endrigo (Comissão de Saúde Digital), Gustavo Salata Romão (Consultor) e Jurandi Frutuoso (presidente do Conass).
Estão presentes, também, diretores da AMB e representantes das Federadas e Sociedades de Especialidade.
Na abertura o presidente da Associação Médica Brasília, César Eduardo Fernandes, afirmou que o fórum marcará época pelas decisões e posições que serão tomadas em prol da boa assistência médica para atender à população de forma qualificada e resolutiva.
O encontro que reúne cerca de 400 profissionais debaterá temas caros e fundamentais para a classe médica, como a formação acadêmica, o sistema de saúde, o mercado de trabalho, o relacionamento com operadoras de saúde e a avaliação de cursos de medicina.
Participaram também da abertura a ministra da Saúde, Nísia Trindade e os presidentes da Federação Médica Brasileira, Tadeu Henrique Lopes, da Federação Nacional dos Médicos, Marcos Gutemberg Fialho da Costa e do Conselho Federal de Medicina, José Hiran Gallo.
O presidente da AMB destacou mais uma vez que é preciso buscar o diálogo, sem que posições partidárias ou ideológicas permeiem os debates, buscando sempre a valorização da classe médica e o melhor atendimento possível à população brasileira. “O fórum tem absoluta legitimidade para que possa opinar e obter consenso em assuntos relevantes para a medicina e a saúde da população”, afirmou.
Em sua apresentação, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, também defendeu o diálogo e garantiu que o ministério trabalhará pela valorização da profissão médica, com exercício digno e com qualidade de atendimento à população. Disse que há vários pontos de consenso, mas admitiu a existência de divergências, como a retomada recente do Programa Mais Médicos.
Ao final dos debates serão aprovadas as propostas e moções apresentadas pelas entidades médicas com os votos dos respectivos delegados das entidades. O relatório final será encaminhado às autoridades públicas.